quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Quid juris

Tenho uma dúvida séria e nada Bolha...
Por uma questão de lógica, se o lema dos movimentos contra o aborto é qualquer coisa como movimento pela vida ou pró-vida, parece-me estranho que não defendam a criminalização da interrupção voluntária da gravidez em todas as situações que são actualmente admitidas pela Lei...
Quid juris?

4 comentários:

Anónimo disse...

Não vou aqui discutir consigo o direito, ou não, ao aborto.
Quero apenas deixar claro que não sou a favor da penalização das mulheres que se viram na contigência de fazer um. Sendo certo que eu não o faria, mas eu, sou eu.
Tenho amigas que fizeram, e tenho outras que participam activamente na campanha a favor do aborto. Sou tão amiga delas como sempre fui, isto porque sempre fomos muito claras, sempre admitimos o que defendiamos e aquilo em que acreditavamos.
Elas podem estar erradas, ou eu posso estar errada.
Elas acreditam na liberdade de fazerem o que quiserem do seu corpo.
Eu acredito que essa liberdade me permite decidir (ou tentar decidir) se, e quando, quero engravidar. A meu ver, tenho a liberdade de decisão sobre o meu corpo, mas não sobre o corpo de outro ser, por mais indefeso e pequeno que seja. Além do mais, direito, por direito, acho mesmo que o principal é o direito à vida, a poder nascer. Só depois surgem os outros.
Mas a questão aqui, e por agora, nem é esta. É, tão só, que me incomoda, e muito, que se procure suavizar uma realidade dura e adormecer consciências através de expressões adocicadas.
Tenho dito

Anónimo disse...

Bolha herege!!!

Anónimo disse...

Desculpe mas responder sim à despenalização do aborto não implica que se tenha de fazer obrigatoriamente um aborto... Cada cabeça sua sentença.

Anónimo disse...

Este escrito está a sair do objecto deste blog... O lema é futilidade e não política criminal!