quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

And the worst book of 2006 goes to...

Olaréeeeeeeeeeeee,
Faz muito tempo que não vos presenteio com umas palavras. É que esta quadra natalícia tira-nos o tempo todo, a árvore por fazer, os enfeites e as fitas por comprar, os presentes, as encomendas para a familia distante para pôr no correio, os postais por escrever, os preparativos para as férias, planear a passagem do ano! ufa! ufa! resmas de tarefas...e ainda, the last but not the least, planear o wedding day and the place... tou que nem posso.
No entanto, no meio de tanta tarefa não posso deixar de trazer para o nosso blog o tema mais hippie-chique-quente da actualidade: o famoso livro de Carolina Salgado! li umas partes e de facto é triste, muito triste, que ainda existam, nos tempos que correm, pessoas tão pindéricas! Quem tem razão é mesmo o Miguel Sousa Tavares. Ora vejam lá:
"O que mais me custa, neste sórdido episódio da Dona Carolina Salgado, é vê-la sentada a uma mesa a autografar livros como se tivesse escrito umlivro. Não escreveu: para começar, aquilo não é um livro, é um pedaço depapel higiénico que, depois de usado, seguiu para uma tipografia eencontrou uma editora disposta a chafurdar na lixeira. Depois, e como éóbvio, a senhora não escreveu coisa nenhuma, nem tem competência paratal: quem lhe encomendou a sale besogne, escreveu-lhe o livro e, no fim,recolheu-lhe a assinatura e deu-lhe aquele grandiloquente e ridículotítulo de Eu, Carolina, tipo Eu, Cláudio, obra de referência daquelaescritora americana de literatura de aeroporto.
O livro da Dona Carolina não é sequer literatura de aeroporto: é um dejecto de ressabiamentos e vinganças pessoais que eloquentemente ilustra não as origens ou a educação, mas o carácter da senhora. Porque, se é certo que a educação demora gerações a refinar, o carácter não tem que ver com isso. Ela não tem culpa de vir de onde veio, tem culpa, sim, de ser como é. Agora, a Dona Carolina vive bem mais do que os seus cinco minutos de fama. Tem as televisões e os jornais aos pés, tem leitores a pedir-lhe autógrafos e tem até (ó, suprema ironia, quem os ouvia a falar dela...!) benfiquistas prontos a acolhê-la e a transformá-la em Maria Madalena ou (deixem-me rir!) Carolina d'Arc. Mas, quando a poeira assentar, a pobre Carolina, como tantos e tantas outras antes dela, vai perceber que falou tanto que se enterrou até ao pescoço e que a validade do veneno que lhe deram para usar não era eterna. Em breve se tornará cansativa, inútil e desagradável à vista. E, então, regressará de onde veio, só que sem câmaras nem holofotes à sua frente e sozinha para enfrentar todos os processos judiciais e chatices de que agora, no seu patético arrebatamento, não deu conta. Exit Carolina."

Asta la vista!

6 comentários:

Anónimo disse...

Do mais pindérico que há... Aliás se reparar bem topa logo à distância, primeiro porque a pobre não sabe falar, depois porque tem aquele ar de barraca de todo incurável e por último usa os vitorinos mais feios de toda a cidade do porto e arredores... Até de matosinhos!
Eu se fosse o querido Jorge Nuno, super boas famílias mas abandalhado, processava-a por Difamaçom!!!

Anónimo disse...

Credooooooooooooooooo, tal lady Diana mas é versão do casale ventoso, ou melhor bentoso porque é de lá do Nuorte...

Anónimo disse...

Eu cá não conheco esta mulher nem da carruagem do metro (que graça ao Sr. River não o há).
Jorge Nuno Incógnito

Anónimo disse...

Bitorinos, Bitorinos!!!

Anónimo disse...

ESta é outra que agora só anda em económica, tá claro!!!

Anónimo disse...

Eu cá não li o livro. Não. Além de não ganhar para gastar o meu guito em merdas dessas, também não é preciso. A gente vai desfolhando no supermercado como quem não quer a coisa, tipo, com aquele ar de “Que é isto? Ai nunca ouvi falar disto, o que será, deixa ver?”. Depois, também há sempre as revistas com as últimas e o pessoal conhecido que compra e faz os seus comentários pessoais. A gente vai apanhando uma daqui, uma dali e está feito. De mais a mais é assim que todos os críticos trabalham e eu não quero ser mais do que eles, até parecia mal.
Ora então vamos ao que interessa. Posso-vos dizer que que há uma passagem do livro da Carolina que me comoveu particularmente, que é quando ela conta a primeira queca que deu com o Jorge. Gostei, a sério. Até me vieram as lágrimas aos olhos. Pronto, a rapariga não era propriamente virgem, segundo consta nem nos dedos dos pés, mas juro-vos, para mim é como se fosse. Maior pureza nunca se viu. Pelo menos acha que é possível alguém acreditar que:
Foi para um hotel com o Jorge Nuno, ele a pagar.
Pensava que estavam os dois ali para uns jogos de xadrez, por pura amizade, nunca lhe passando pela cabeça que tão selecto cavalheiro quisesse intimidades menos próprias com ela.
Neste contexto, foi comprar um pijama estampado com ursinhos, pois nunca pensou que a coisa ia terminar em sexo.
Brilhante!
Eu própria, que já levo alguma rodagem nesta vida embora desconfie que ao pé dela sou um exemplo de virtudes castas, nunca me tinha lembrado de tal e mais, desconhecia totalmente até hoje a simbologia intrínseca do urso nas questões sexuais. Que raio! Como é que isto me passou ao lado? A partir de agora proponho algumas medidas, nomeadamente:
-As freiras passem a adoptar como uniforme o pijama com ursinhos.
-Os motéis e as casas de meninas tenham à porta um sinal de ursinho com uma cruz em cima.
-Os pais passem a só deixar as filhas sair à noite se forem de pijama com ursinhos.
-As campanhas contra a sida, que insistem inutilmente no uso do preservativo, devem agora estimular o uso do pijama com ursinhos.
-As senhoras-bem devem substituir a dor de cabeça itinerante pelo pijama com ursinhos.
-Finalmente, de cada vez que a assembleia e/ou o governo vão legislar sobre impostos ou aumentos de vencimentos, a população em geral devia vestir-se de pijama com ursinhos.

Tenho dito.
Fiquem com uma beijoca da vossa
Andreia Doroteia