sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Um poema de Henry Scott Holland



"A morte não é nada,
Eu estou apenas noutro lado,
Eu sou eu, tu és tu,
Aquilo que éramos um para o outro,
Continuaremos a ser
Chama-me, como sempre me chamaste,
Fala-me, como sempre me falaste,
Não mudes o tom da tua voz
Nem faças um ar solene ou triste
Continua a rir daquilo que juntos nos fazia rir
Diverte-te, sorri, pensa em mim, reza por mim,
Que o meu nome seja pronunciado em casa,
Como sempre foi
Sem qualquer ênfase, sem qualquer sombra.
A vida significa o que sempre significou,
E continua a ser o que sempre foi,
Porque é que eu estando longe do teu olhar,
Estaria longe do teu pensamento?
Espero-te, não estou muito distante
Somente do outro lado do caminho,
Como vês, tudo está bem..."

3 comentários:

Anónimo disse...

Talvez o problema esteja quando o exacto sentimento reside em pessoas que ainda estão vivas isso sim, muda tudo!

Beijo!

mor disse...

Pois querida Me Hate mas, quando as pessoas estão vivas, se valerem a pena, podemos sempre tentar reatar e estar com elas. Infelizmente não é o caso e penso que uma querida amiga que, até foi bolha no blog anetior, se nos estivesse a ver agora teria ecrito um poema tão bonito como este, a explicar-nos que está bem e connosco...
Saudades de a ver porque conseguimos sentir que está connosco.
Bjs

Champanhe disse...

Tenho lido todos os dias, acredita Mor?