Como bem sabem, uma das características das Bolhas é viver num mundo tão especial e tão perfeito que se torna num verdadeiro faz-de-conta… Não se pense que perdemos o Norte ou como diz o povo “o tino”, nada disso, não inventamos, não mentimos a nós próprias, ignoramos é os maus momentos, procuramos ver o lado positivo, vemos as coisas menos boas como se tivéssemos cataratas e as coisas óptimas como se víssemos mosquitos na outra banda…
Para vos dar exemplos, uma queda de acções é um desafio importante para darmos valor ao dinheiro; um filho cábula e preguiçoso não é de todo mau aluno mas muito infantil e um patusco com óptimo coração, por vezes até um génio não compreendido que anda perdido; uma mega inundação em casa faz-nos agradecer termos água e não vivermos no deserto, assim como assim a casa não tem grão de pó.
O facto de vermos o mundo numa perspectiva optimista, positivamente inofensiva, como se usássemos sempre lentes pink não significa que nos reinventemos… Digo isto porque tenho reparado que o facto de se mudar de país dá a certos seres sem o mínimo de escrúpulos uma capacidade infinita de se reinventarem, tanto quando mudam de cidade, país, continente como quando regressam ao local de origem, sendo indiferente a origem e o destino … Essas pessoas nascem de novo sendo o parto baseado em patranhas!
T1s com quintal que são verdadeiras herdades ou ranchos (no Texas) com milhares de hectares a perder de vista.
Mas o mundo é perigosamente do tamanho de uma ervilha, todos acabamos por conhecer pessoas inter-relacionadas, não são raras as vezes em que os impostores são desmascarados e alvos de chacota e condescendência-também-não-tinham-onde-cair-mortos-os-coitados.
Enfim, ser-se simples, honesto e genuíno são qualidades que se prezam nos dias que correm e ainda bem! Palavra de bolha, até breve…
Para vos dar exemplos, uma queda de acções é um desafio importante para darmos valor ao dinheiro; um filho cábula e preguiçoso não é de todo mau aluno mas muito infantil e um patusco com óptimo coração, por vezes até um génio não compreendido que anda perdido; uma mega inundação em casa faz-nos agradecer termos água e não vivermos no deserto, assim como assim a casa não tem grão de pó.
O facto de vermos o mundo numa perspectiva optimista, positivamente inofensiva, como se usássemos sempre lentes pink não significa que nos reinventemos… Digo isto porque tenho reparado que o facto de se mudar de país dá a certos seres sem o mínimo de escrúpulos uma capacidade infinita de se reinventarem, tanto quando mudam de cidade, país, continente como quando regressam ao local de origem, sendo indiferente a origem e o destino … Essas pessoas nascem de novo sendo o parto baseado em patranhas!
T1s com quintal que são verdadeiras herdades ou ranchos (no Texas) com milhares de hectares a perder de vista.
Empregados de mercearia que passam a proprietários de cadeias de supermercados.
Vasos de violetas que passam a plantações de trigo.
Caniches que são manadas de cabeças de gado.
De Liverpool para Covent Garden, do Bronx para Manhattan, de Odivelas para a Lapa, i.e., dos subúrbios para o centro chique da cidade.
Familiares famosos com quem não têm o mínimo de laços.
Cargos espectaculares e ordenadões milionários que se desperdiçaram só pelo desafio, pela oportunidade de mudança… É caso para dizer: porque mudar o que já é fantástico, pateta?!
Depois claro, no regresso a fantasia continua… Fortunas milionárias, viveram num pagode na penha, fluentes no mandarim, cantonense, japonês, inglês, espanholês e françês, relações próximas com a nata internacional, técnicos são chefias, uma amizade exacerbada com as pessoas ligadas ao poder (não fazem a mínima de quem são esses seres), especialistas em áreas sobre as quais nunca ouviram falar, empregados são patrões, chutam nomes atrás de nomes na tentativa de impressionar o interlocutor, que muitas das vezes não faz ideia de quem se tratam e só guiaram Lamborghinis.
Caniches que são manadas de cabeças de gado.
De Liverpool para Covent Garden, do Bronx para Manhattan, de Odivelas para a Lapa, i.e., dos subúrbios para o centro chique da cidade.
Familiares famosos com quem não têm o mínimo de laços.
Cargos espectaculares e ordenadões milionários que se desperdiçaram só pelo desafio, pela oportunidade de mudança… É caso para dizer: porque mudar o que já é fantástico, pateta?!
Depois claro, no regresso a fantasia continua… Fortunas milionárias, viveram num pagode na penha, fluentes no mandarim, cantonense, japonês, inglês, espanholês e françês, relações próximas com a nata internacional, técnicos são chefias, uma amizade exacerbada com as pessoas ligadas ao poder (não fazem a mínima de quem são esses seres), especialistas em áreas sobre as quais nunca ouviram falar, empregados são patrões, chutam nomes atrás de nomes na tentativa de impressionar o interlocutor, que muitas das vezes não faz ideia de quem se tratam e só guiaram Lamborghinis.
Mas o mundo é perigosamente do tamanho de uma ervilha, todos acabamos por conhecer pessoas inter-relacionadas, não são raras as vezes em que os impostores são desmascarados e alvos de chacota e condescendência-também-não-tinham-onde-cair-mortos-os-coitados.
Enfim, ser-se simples, honesto e genuíno são qualidades que se prezam nos dias que correm e ainda bem! Palavra de bolha, até breve…
9 comentários:
BM!... noto no tom desta postada uma pitada de arrelian�o... se calhar com alguma raz�o, n�o? Eu agora, depois de ler o post, at� me lembro de umas pessoas que ao passar por aqui... (acabaram de me tirar as teclas debaixo dos dedos o que me impede continuar com a hist�ria...talvez noutra altura)
BM...diga qualquer coisa, h� umas semanas que n�o nos vemos!
Amigo Sai Lou,
O menino anda super atento e também muito desaparecido. Durante os fins de semana não diz nada, o que se passa? "Fala pra mim" como dizem os blasileiros...
Bjs e até breve!
Quanto à primeira parte do texto quem dera ser assim tão optimista. Até cheguei a comprar um calendário com frases positivas e um livro com 1000 formas de relaxar mas nem assim...
Cara significados,
Há que relativizar o que não é muito importante...
Se pensar no que a faz realmente feliz vai ver que quando acabar essa reflexão tem uma grande lista de coisas que a fazem sorrir!
Mesmo as contrariedades que parecem monstras com o passar do tempo consegue perceber-se que não eram assim tão graves.
Há que separar o trigo do joio e se dermos o nosso melhor em tudo não podemos estar sempre a culpar!
Acertou em cheio Mor!!! Nas Américas passa-se o mesmo...
BM, como diz o ditado há sempre dois lados do espelho... mas nalguns casos ou o espelho está muito partido, ou então há um mundo das fantasias que temos que aceitar e dar largas à imaginação... O problema está quando as fantasias parecem que se tornam realidades.
Tioto
Caro Tioto,
A fantasia pode parecer realidade mas os protagonistas principais bem sabem que não são a realidade... Tom Ripley devia estar em constante sobressalto com medo de ser apanhado!
BM, agora que releio o post, e mais pareço pretogues, aqui segue uma um excerto de uma musica sobre ilusoes (tomei a liberdade de tirar as partes lamechas da musica):
Sing me a song without any words
I'll pretend you wrote it just for me
Paint me a picture with images blurred
So I can see what I want to see
(...)
Tioto
françês não... francês!
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