segunda-feira, 5 de março de 2007

À deriva...

Quem me conhece sabe que abomino Futebol. Não consigo perceber nada das regras canibalescas, os futebolistas tem sempre um ar de quem precisa de ficar de molho umas 10H para desencardir e por mais que me esforce não consigo perceber as mulheres que acham o Figo e o Nuno Gomes (o que abocanhava a aliança aos beijos) uns Adónis. Não sei de todo como era o patusco do Adónis mas se era um ideal de beleza não me parece que o Figo e o da Bandolete com aquelas maneiras abrutalhadas e aquele mau ar * desportivo possam encaixar nesse meu ideal... Gostos não se discutem e, modéstia à parte, o meu é um tanto ou quanto refinado!

O Bolhão, como todos os Bolhões que se prezem vibra com desporto, sobretudo com o marasmo do futebol... O que significa que aqui a je (sempre munida de tapa auriculares) para além de ficar na ala esquerda da mansão quando há jogos de futebol (dado o apoio sonoro entusiasta do mesmo aos jogadores, “queridinho, eles não o ouvem”) tem de gramar com a parte desportiva dos noticiários...

Ontem ouvi o a seguinte frase proferida pelo candidato à presidência do Vitória de Guimarães ** o Xô Emílio Macedo Silva (como diz o povo que articula mal)
Deixou o clube no deserto à deriva"... À deriva no deserto??? Percebi finalmente a vantagem de os clubes de futebol serem embarcações, é para poderem meter água à vontade... O problema é que no deserto geralmente não há água...

De todos, o meu preferido é o treinador gasolineiro. Um tal de um José Mota que fala “axim” e anda sempre de boné colorido à operário de bomba iluminado... “Ora biba Dona Bolha, como tem paxado a xenhora e o patrão, quer c’ ateste?” Bem sei que o boné tem patrocínios mas para a próxima não será melhor um discreto cachecol ou uma t-shirt? É que em termos de imagem fica tenebroso... O que vale é que dá um toque burlesco à parte desportiva do noticiário!

Para desenvolvimentos desportivos no prisma feminino cfr. Clube das Leoas.

Até logo!

* Comprometo-me a desenvolver posteriormente um escrito sobre a temática Bom-Mau-Ar.

** Recorri à sapiência do Bolhão, está claro...

8 comentários:

VICI disse...

Há-de ver o treinador do Belenenses e depois diga alguma coisa... ;)

Anónimo disse...

Não há água mas há muitos camelos...

Anónimo disse...

Querida amiga Mor, obrigada por publicitar o nosso blog de forma bem mais fashion que um bone ridiculo de um supermercado manhoso!!!

mor disse...

Caro VICI,
não sei quem é o treinador do Belenenses... Dê-me só o nome que eu pesquiso. Custa-me a acreditar que bata o gasolineiro!

mor disse...

Querida Mi Chi Grin,
Ora essa, não tem de quê... É que o vosso blog é especializado. Toca a escrever!

Porto Tónico disse...

Minha cara,

O "Mota e o seu boné" são seguramente uma dupla forte...

Mas não nos podemos esquecer do Sr. Jaime Pacheco (o tal que o sr. mourinho diz que tem um só neurónio e... que funcina mal!)!

Parece que já temos um vencedor...

VICI disse...

Cara BM,

O treinador do Belenenses chama-se Jorge Jesus e fica a meio entre um actor de cinema e um vendedor de enciclopédias...

Anónimo disse...

Querida Mor,
Como a compreendo!!
Como sabe, dado que me conhece tao bem, o futebol, para mim, sempre foi fonte de muitas e extraordinárias surpresas, nas quais se inclui o mistério supremo do "fora de jogo", de que lhe falava na altura do mundial.
Mas ainda ontem, alive and kicking e através de um debate na TV em que quatro homens (essas criaturas não menos misteriosas) tratam o desporto em causa como algo acima de qualquer outra actividade humana e que vai conseguir sobreviver ao efeito estufa e ao degelo dos polos, descobri uma coisa nova:
Que os jogadores não podem tocar na bola com a mão, nem com o braço, tipo, nada que seja do ombro para baixo. Juro! Parece que é pecado, ou crime, ou lá o que é. E quando eles pressentem a bola a dirigir-se fatalmente na direcção dos membros superiores entram em pânico e só não cortam os braços porque não tem tempo. E mais, parece que são penalizados por isso. É hilariante!!!
A menina sabia disto?!