quarta-feira, 6 de maio de 2015

Não há filhos iguais



É bem verdade o ditado "mesma criação, filhos diferentes".

Com 4 anos a Loufuzinha toma conta do irmão, muda-lhe a fralda, conta até 100, sabe todas as letras e escreve o seu nome em todo o lado. Quer ser polícia, matemática e dentista. Desistiu precocemente da carrreira de astronauta porque se estivesse em missão especial não podia vir dormir a casa e os filhos ficavam sózinhos. Apesar de puxar ao meu lado em termos de feitio, não me lembro de ser tão precoce...

Em contrapartida  o bebé E., prestes a chegar aos  27 meses,  parece o papagaio/ sombra da irmã. Imita todas as suas frases, canções, gestos e brincadeiras. De repente diz frases completas e bem articuladas em duas línguas "good night," "good morning", "já está", "deixa lá", "já chega", enfiando o tão típico e local "ah" em tudo o que são palavras, o pé é "ah pé", a comida é "ah pápa", o Pai é "ah pai" e a irmã é "ah mana" ...  Ai que os genes cantonenses são mesmo muito fortes!!! Continua a achar que para dormir tem de estar acompanhado, tem a mão bastante leve e adora dar pontapés a  tudo o que está no chão (bolas, pedras, soalho).  Quando tem oportunidade foge-nos e por isso anda muitas vezes de trela. Não parece minimamente preparado para ingressar numa nova fase com escolaridade...

Tão diferentes, tão giros e amigos. Uns amores. Bom dia!

2 comentários:

Pedro Coimbra disse...

O filho mais velho e o mais novo, tipicamente.
Com a agravante da mais velha ser menina (sempre mais precoces e mais responsáveis) e o mais novo ser rapaz (sempre mais espalha-brasas).
O que seria a nossa vida sem eles?

mor disse...

Tem toda a razão, Pedro! Espalha brasas.
Já passo no seu cantinho.
Boa quinta-feira de chuva...