segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bebé E.


Voltei à labuta, chorosa e cheia de saudades do meu mais “piqueno” que deixei em casa.

O meu querido E. nasceu uns dias antes do ano da serpente e umas horas antes da cesariana que estava marcada. Vincou que era ele quem mandava. Que não ia nascer na hora predeterminada por outro qualquer.

É um querido risonho, meiguinho, com olhos doces que só quer colo e aninhar-se nos braços de quem o quer bem.

Acredito piamente que nos primeiros anos de vida (talvez a vida toda) os filhos estão ligados às mães por um cordão invisível que os liga do umbigo aos nossos corações. Ainda assim, três meses de licença sabem a pouco e com três meses de vida é tão pequenino para estar fisicamente longe de mim.

Por mim era dondoca, vivia dos rendimentos e era despreocupadamente muito rica. Passava os dias nas andanças com os filhos. Tinha muito por onde me entreter.

Ai, vida!