É na meia idade que tomamos consciência da finitude da vida. Isto porque os nossos avós já partiram, os nossos pais envelhecem, conseguimos perfeitamente ver através deles no que nos vamos tornar daqui a poucos anos.
As fatalidades deixam de ser distantes e acontecem também aos nossos amigos e aos que nos são próximos.
As fatalidades deixam de ser distantes e acontecem também aos nossos amigos e aos que nos são próximos.
A vida passou à velocidade de um fósforo. Nem sequer tivemos tempo para saborear cada década. A cabeça continua a mesma, o feitio mais aguçado, mas o corpo não engana. O tempo passou e esperamos cá ficar, com os nossos, mais umas boas décadas.
Esta reflexão nasceu da perda inesperada do marido de uma querida amiga. Um casamento recente e feliz, subitamente uma vida é ceifada, por estar a atravessar a rua na hora errada e no sítio errado.
O antes e o depois. Um segundo e nada volta a ser igual. Não há mais acordar. Dormir abraçados, pequenos almocos sorridentes, passeios, o dia-a-dia, romance, companhia e rotina.
Há pessoas que não têm sorte nenhuma na vida e mereciam ser finalmente felizes...
Há pessoas que não têm sorte nenhuma na vida e mereciam ser finalmente felizes...
É fado, é triste.
1 comentário:
Por isso mesmo devemos viver intensamente cada dia.
Todos os dias.
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