Entramos no mês dedicado à consciencialização para a infertilidade.
Há quem a considere uma doença derivada do avanço civilizacional (escolher ter filhos cada vez mais tarde), quanto a mim é uma doença que afecta profundamente a felicidade individual e do casal.
Estive por uma unha negra a tornar-me numa mulher sem filhos e percebo bem a tristeza de quem os não tem. Sei bem o que é passar por inumeros tratamentos sem resultados positivos. A frustração, a tristeza, a mágoa ao ouvir reparos sobre a suposta decisão de não ter filhos. Não ter filhos cria um azedume profundo bem calcado nas profundezas do nosso ser.
Ter filhos foi a melhor dádiva que a vida me deu. Não encaro como a razão de cá estarmos mas quase que apostava que um dos propósito é mesmo esse, dar a vida e amor, velar pelos nossos, educá-los e ensina-los a ser.
Devemos respeitar e perceber a dor de quem não pode ter filhos. Ser solidários. Ouvir quando querem falar, respeitar o seu silêncio, sem preguntas inconvenientes que magoam.
Bom dia!
2 comentários:
Tenho grandes amigos (casais) inférteis.
Uns escolheram a via da adopção.
Outros preferiram ficar sem filhos.
Não há perguntas nem discussões.
São coisas DEMASIADO privadas.
Bjs, bfds
O Pedro é um cavalheiro...
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