Está em curso um grande debate sobre a eutanásia, em Portugal.
Sou
a favor. Há muitos anos que decidi que não posso ser contra. Prolongar a vida
de doentes terminais e em sofrimento, que pedem ajuda para morrer, não faz
sentido. Lembro-me de ouvir a minha querida Avó E., em fase terminal, a gritar “deixem-me
morrer”. As dores eram de tal forma insuportáveis que queria desistir de viver.
É
humano, caridoso e de clemência , o acto de ajudar outra pessoa a deixar de sofrer. Obviamente
que esta ajuda não pode ser feita de animo leve. Tem que se aferir a vontade real do
doente, com cautela para evitar abuso.
Uma
das coisas que me faz reflectir e temer a morte dos que me são queridos, é
pensar que não vou conseguir continuar a viver sem eles. Amo-os tanto que a
vida parece inconcebível sem a sua presença.
Tema
pesado para o inicio de um fim-de-semana que se prevê em festa. Boa
sexta-feira!
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