Nos dias em que é o bolhão que leva os petizes ao colégio, fico acenar na janela até os perder de vista. A Loufuzinha, diz imensas palavras indecifraveis à distância, enquanto o menino E., dança e acena vigorosamente.
Gosto de lhes acenar. Guardo sempre um sorriso no coração. A fazer lembrar os acenos da minha Mãe, à varanda, na minha primeira viagem à padaria, para comprar pão. A mandar beijos pelo ar, semore a olhar para trás enquanto nos acenavamos, dava a volta ao quarteirão e não precisava de atravessar a rua mas sentia-me nervosamente independente.
Bom descanso.
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