sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A morte e as saudades que não se podem matar

Nunca estamos preparados para a morte.

À semelhança dos demais penso na minha (porque nestas coisas somos todos parecidos, basta olhar para as mais diversas religiões e conceito de vida no além), de tempo a tempos, sem medo mas com pena por saber que um dia vou mesmo partir.
No que toca à morte dos que me são queridos, aí sim tenho medo… Medo de não saber lidar com a  sua ausência , medo do inevitável desaparecimento.
 Sei que o pensamento nos foge e que nos actos do dia-a-dia temos tendência a comunicar reflexamente com o que cá não está e que pensamos na pessoa muitas vezes ao longo do dia.
Saudades terriveis que não se podem matar…
 
Sem entrar em fatalismos, penso que devemos demonstrar às pessoas que nos são queridas como são importantes, sem vergonha de mostrar afecto. Por nós e por elas. O que até nos torna pessoas mais felizes!
 
 A vida passa num sopro.
Escrevo hoje com tristeza por saber que uma grande amiga se está a despedir da sua cara metade. Que tem o coração pesado, dorido e a cabeça cheia de nuvens. Como é que se diz adeus a quem se ama e está prestes a partir?

Na véspera das minhas férias o meu pensamento está com eles.

2 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Viver, intensamente, um dia de cada vez, Mor
Tem que ser assim.

mor disse...

Muito triste.