Estava longe de imaginar ser alvo de tamanha paixão, afinal tinha acabado de entrar na terceira idade. Olha para ela de lado a tentar passar despercebido, como quem diz “se eu não olhar pode ser que não me vejas”...
Por seu turno, ela deita-se e acorda a falar nele, só pensa nele, todos os que passam a fazem suspirar pelo seu “Cão Ká”, tenta dar-lhe o biberão e até lhe oferece a chupeta. O momento alto do dia é o passeio lado a lado, de triciclo, à beira Rio.
O melhor amigo da minha filha é o cão dos avós, eu diria mesmo que se trata de uma paixão avassaladora. Ele por seu turno, não lhe passa cartão, já deve estar a imaginar os puxões de orelhas e outras tantas traquinices que se avizinham... Pobre Káká!
Até logo.
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