sexta-feira, 28 de abril de 2017

Coyote Negro

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Adoro o design das peças de joalharia Coyote Negro.  Recebi duas lindas pulseiras nos anos para usar com o anel que me foi oferecido nos anos de casados.
Não sei onde o meu querido bolhão foi descobrir uma ourives porto-riquenha sediada em Nova Iorque... É um marido muito especial.
Bom dia!

Galileu


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Adoro ler. Gosto do cheiro dos livros, de encontrar folhas por abrir nos clássicos que eram da minha avó. Fico levemente triste quando acabo um livro que muito me agradou pois é o cortar de um prazer.

Quando era miuda a minha Mãe obrigava-me a sair de casa, apanhar ar e brincar em vez de estar horas infindáveis a ler. Arranjei uma lanterna para ler policiais nas horas que devia dedicar ao sono. Antes de me obrigarem já tinha lido com gosto os Maias.

Hoje em dia faço menos leituras mas sempre que entro numa livraria compro um livro...

Gosto muito da livraria Galileu, em Cascais, e  adoro a querida Caroline. Conheci-a quando os meus Pais nos levavam a comprar livros nas férias de verão. Era um ritual nocturno maravilhoso, comer um gelado no santini e passar pela Galileu para comprar um livro. Depois reencontravamo-nos porque jantavamos aos fins-de-semana na Caçarola. Eu com os meus Pais e irmão e a querida Caroline com as filhas. De uma alegria contagiante...

Se forem a Cascais, comprem livros na Galileu e tenham o prazer de falar uns minutos com a querida Caroline. Fica na Av. Valbom e vai valer a pena.

Bom dia!

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Momentos preciosos

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Meti um dia de férias para passar parte do meu dia de anos com os batatinhas...
Perguntei-lhes o que queriam fazer à tarde, ao que a minha Loufuzinha respondeu "a Mãe é que escolhe, porque hoje é o dia da Mãe..."
O que mais gosto é mesmo de estar com estes filhos tão queridos.

Quase um Poema de Amor

Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
--- Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.


Miguel Torga
(1907-1995)

quarta-feira, 26 de abril de 2017


Viva a vida!

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Num pestanejar cheguei aos 44 anos. O que sentirão os meus Pais com uma filha tãoooo matulona?!
Quando me tornei Mãe a festa deixou de ser para mim e o bolo (de chocolate)  é o favorito dos meus batatinhas. Percebi que "amadureci"  (eufemismo) quando deixou de me passar pela cabeça celebrar os meus anos sem os meus queridos Pais...
Sempre adorei fazer anos! O bolhão contribui em larga escala para os preparativos e para a felicidade de acordar a cantar.
Há 44 anos os meus pais foram Pais pela primeira vez. Se soubessem as saudades que tenho de ser pequenina... Sem obrigações, ninguém para acordar, despertar com beijinhos e abraços.
A minha avó Maria Emilia, convenceu-me que na noite dos meus anos os anjinhos me vinham puxar os pés para ficar mais alta. Todos os anos acordo com mais uns quantos centimetros.
Chega de nostalgias. Celebrar a vida com os meus, parabéns a mim que sou uma sortuda!

terça-feira, 25 de abril de 2017

Não sei como chamar a esta crónica

"Quando não estava no hospital o meu pai passava o tempo fechado no escritório, a olhar pelo microscópio, a estudar e a ler. Jantava connosco quase sempre em silêncio, comida diferente da nossa, em que mal tocava, e desaparecia de novo escadas acima. Às vezes lá falava um bocadinho, em regra para nos mostrar a nossa ignorância. Não me lembro de o ver fazer uma festa a um filho, não me lembro de uma palavra terna. A minha mãe também não era especialmente demonstrativa. Tudo isto se passava numa atmosfera de austeridade que, na minha ideia, roçava a indiferença. As calorias de amor vinham das avós e das tias. E isto criou entre a gente, os filhos, uma cumplicidade quase muda. O meu grande amigo José Cardoso Pires, que conheceu alguns dos meus irmãos, dizia
– Vocês têm uma ligação muito forte
e claro que tínhamos. Tanto que praticamente não necessitávamos de palavras. O João para mim
– Eu sei sempre o que tu estás a pensar e tu sabes sempre o que eu 
estou a pensar
e, que me lembre, nunca houve conflitos entre nós. Nem grandes confidências, aliás. Cada qual vivia no seu mundo privado, dois em cada quarto, no do João e meu, por exemplo, ele sentado a estudar e eu de barriga para cima na cama, a contemplar o tecto. Aquilo que para mais olhei durante a infância e parte da adolescência foi o tecto. Depois o papel, a escrever. Uma ocasião pus em maiúsculas na parede
Je suis trop seul vivant dans cette chambre
o meu pai entrou por acaso, olhou, viu, desapareceu no corredor, voltou com uma esponja e um copo de água, limpou a frase e sumiu-se de novo. Recordo-me do olhar do João para mim, do meu olhar para ele. Depois, com o tempo, isto foi mudando um bocado. O meu pai começou a falar à mesa, parecia que movido pela necessidade de demonstrar que era mais inteligente e culto do que nós. Não era. Julgo que tinha consciência disso e nos invejava. Uma tarde em que lhe entrei no escritório, eu entretanto grande, claro, mostrou-me um livro do João. Isto numa época em que eu já era o António Lobo Antunes, e perguntou-me:
– Viste a merda que o teu irmão escreveu?
respondi-lhe
– Tomara você fazer isso
e ficou de boca aberta, capaz de matar-me. Mas o que eu lhe disse era verdade e ele, no fundo de si, sabia-o. Ainda acrescentei, antes de sair
– E não o chateie com as suas críticas.
Não chateou. Não disse nada, enquanto eu sentia pena de nós por continuarmos a tentar agradar-lhe. Quem não quer agradar ao Pai? Julgo que, no fundo, se orgulhava da gente. Que não passava de um garoto mimado pelos meus avós. Que não suportava perder. E, connosco, perdeu. Mesmo assim gostávamos dele. Era honesto, 
corajoso
(qualidade importantíssima para todos)
leal. Mas faltava-lhe chama
(o que ele chamava faísca)
faltava-lhe imaginação, faltava-lhe espírito criador. É curioso não me custar nada dizer isto. Creio, não, tenho a certeza que o amávamos por ser nosso pai. Amava-o mas nunca o admirei. Tenho o seu apelido, venho dele. E os cromossomas ainda que o não queiramos, gritam. A sua morte custou-me. Não sei se foi feliz ou infeliz. Acho que nem uma coisa nem outra. Era um homem intelectualmente ambicioso
(ambições materiais nunca lhe encontrei nenhuma)
mas sem capacidade para as realizar. Nós, os filhos, devemos-lhe o que, no fundo, ele mais queria que tivéssemos: o apreço pelas coisas belas. Mas dificultou a nossa relação com os outros, nele competitiva e muitas vezes violenta, e tornou-nos, para sempre, criaturas sedentas de amor, com o coração a pingar súplicas de afecto. Na morte do João houve uma coisa que me consolou um bocadinho: saí da Basílica da Estrela de mão dada com o meu irmão Nuno. Nunca tinha dado a mão a um homem, mas não era a um homem que estava a dar a mão. Era ao meu Nuno, era ao sangue dele que é exactamente o mesmo que o meu. Penso que a partir de agora me é mais fácil exprimir o que sinto: foi tão agradável, mano, achar-me acompanhado, sem necessidade de escrever na parede je suis trop seul vivant dans cette chambre. Que bom não ser só um."

António Lobo Antunes

(Crónica publicada na VISÃO 1258, de 13 de abril de 2017)

The Danish Girl

Talvez dos melhores filmes desta década. Fotografia belíssima a acompanhar sublimes interpretações.
Um filme muito triste, baseado na história do pintor dinamarquês Einar Magnus Andreas Wegener, mais tarde Lili Elbe, que se destacou por ser um dos primeiros transexuais a mudar de sexo.
Bom dia!

25/4

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Uma das muitas vantagens de viver em Macau, reside no facto de os meus batatinhas não terem a minima das noções do que foi o 25 de Abril. Como estudam num colégio internacional não convivem com as manifestações revivalistas associadas a este dia.
Gostei contudo da reportagem matinal, da autoria do jornalista Gilberto Lopes, sobre o 25 de Abril em Macau, com destaque para a entrevista ao General Garcia Leandro (Governador de Macau entre 1974-1979).
Um dia igual a tantos outros. Lá por casa a festa é amanhã! Bom dia...
 

sexta-feira, 21 de abril de 2017

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Tarde de sexta-feira, tão opressiva que parece noite cerrada...
Apesar de se advinhar chuva, bom fim-de-semana!

Salame de chocolate

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Delicioso e com avelã!
Tirei a receita daqui...
Doce sexta-feira.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Ano do Surf!

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Ainda não sei para que praia vamos... Só sei que este ano vamos aprender a fazer surf!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

44 ❤

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44 e pareces um miudo...   Que contes muitos, cheio de saúde e connosco. Parabéns meu amor!
♡♡♡


terça-feira, 11 de abril de 2017

Abril em festa

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Abril é um mês de corropio. São festas, celebrações, de uma alegria pegada.
Amanhã é o dia do bolhão. Já se fizeram presentes e hoje é dia de embrulhos, com muitos risinhos nervosos de antecipação. Também vamos fazer um bolo, decorado a 6 mãos.
O pequeno-almoço do aniversariante está pensado, a excitação é tanta que duvido que os metralhinhas consigam dormir.
Bom dia, alegria!

sexta-feira, 7 de abril de 2017

73, querido Pai!

Snezhana Soosh
Tomara todas a meninas pequeninas e graúdas terem um Pai parecido com o meu... Sombras chinesas, passeios de barco, cinema matinal, aviões mágicos, ducheses ao pequeno-almoço, abraços sentidos, rebuçados de conforto, idas ao mercado, algumas descascas, conversas sérias, almoços a dois... Ainda para mais gostamos da mesma musica e dos mesmos filmes!
Se os meus pais soubessem o quanto gosto deles... 1000 infinitos como dizia na infância.
Continua a ter pernas de gigante, é o meu super-heroi, parabéns meu querido Pai!  Venham muitos mais e assim tão bons!
 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Nocturnal animals

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Adorei o filme, a fotografia, a imagem.
Apesar de ter passado à frente da parte da violência fisica que passei a abominar...
Um filme que nos deixa a pensar.
Bom dia!

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Cheese cake japonesa

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Para mim o melhor bolo de queijo é o japonês... Feito em banho Maria, trabalhoso,  mas tão delicioso que o apelidam de cotton cake. Para seguir a receita aqui.
Bom dia!

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Bom feriado!

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Qual o mais pesado?

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No último mês meti literalmente os sonos em dia... Como consequência, deixei de estar exausta e consegui ver alguns dos filmes que tinha em atraso. Gostei destes três, pesadissimos por sinal.

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Por estar relacionado com crianças e, por ter lido há alguns anos  a história impressionante de  Saroo Brierley, adorei o Lion.

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Todos bons, de "digestão dificil" e com excelentes actores.
Bom dia!


domingo, 2 de abril de 2017

Desenlaces

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Quando sei de algum casamento desfeito, na meia idade, sem filhos faz-me tanta impressão. Um desenlace em que nada resta dessa união, em que a mulher provavelmente não vai ter filhos... Nunca.
Bem sei que pode ser uma opção de vida mas, por ter desejado filhos durante tantos anos me causa tamanho desconsolo.
Ser mãe traz-me tantos momentos felizes que só de pensar na impossibilidade de o ser me causa tristeza. Resquicio da infertilidade.
Bom dia!
 


 

sábado, 1 de abril de 2017

Aniversário

"No tempo em que festejavam o dia dos meus anos  
Eu era feliz e ninguém estava morto.  
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos  
E a alegria de todos, e a minha, estava certa como uma religião.  
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos  
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma  
De ser inteligente para entre a família  
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
O que eu sou hoje é como a humidade no corredor da casa  
Pondo grelado nas paredes.  
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,  
É terem morrido todos  
E estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio.  
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega  
A mesa posta com mais lugares, com mais copos  
O aparador com muitas coisas – doces, frutas,  
As tias velhas, os primos diferentes, tudo por minha causa  
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos.
Pára, meu coração!  
Não penses! deixa o pensar na cabeça!  
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!  
Hoje já não faço anos. Duro.  
Somam-se-me dias.  
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!  
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!..."
 
– Fernando Pessoa / Álvaro de Campos, excertos

Imobilidade vantagens

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Tive tempo para pensar na morte da bezerra. Reencontrar um pouco do que gosto, refazer alguns traços na vida.
Mesmo deitada brinquei muito com os meus filhos. Estar em casa à hora que chegavam a casa é um gozo impagável.
Consegui ver alguns filmes que tinha em mira.
Estou quase a acabar o livro "leite derramado", do Chico Buarque. Uma agradável surpresa. História triste.
Bom dia!

In love

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Bem sei que não se pode amar bens materiais mas este é mesmo uma excepção.
O Bolhão ofereceu-me a máquina de fazer gelados da Kitchenaid. Estamos a vibrar. Já fizemos deliciosos gelados de canela, caramelo, coco, morango... Estou uma santini!
Bom dia.