Não trabalhava a dedicava-me a
ser só mãe. Mãe galinha a 100%. Tinha tempo para ver os meus filhos crescer com
serenidade, em vez de andar sempre a correr num sufoco, para ir ter com eles,
para ir trabalhar, para os ir buscar, para depois contabilizar que o dia passou
num instante.
O tempo passa depressa e os
filhos crescem a uma velocidade tão rápida e angustiante, apenas perceptível
aos progenitores.
Não
quero depender de ninguém (esta faceta mãe galinha femininista é o cabo dos
trabalhos para coordenar, devo-a à minha Avó Kit An e ao meu querido Pai que me
incutiram, talvez em demasia, os mandamentos da independência), além disso
preciso de ganhar o sustento dos meus filhos e amealhar para eles estudarem para
ganharem asas e serem independentes.
Tenho matutado muito sobre isso…
Ideias sem pés para andar, outras mais estruturadas. Talvez estas reflexões
sejam sinónimo de uma crise da meia idade. Só me falta as madeixas, puxar as peles, fazer
alguns enchimentos e voltar a sair à noite como fazia aos 20.
Antes disso, vou comprar a
lotaria, nunca se sabe!
Bom dia!
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