quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cama nova e dilema


Para os pais os filhos crescem a correr. O benjamim da casa, ainda há pouco nasceu e já tem 4 meses. A Loufuzinha mudou esta semana da cama de grades para uma cama de menina crescida. Adorou, a felicidade era tanta que passou a noite aos pulos e a pedir para contar a boa nova a toda a família.

Alguém disse que a paternidade muda a nossa maneira de nos vermos. Pela minha parte passei a ser mais preocupada com o futuro, mais ansiosa mas não perdi o espírito aventureiro e o meu lado prático, levo é mais dois a reboque e muita tralha no saco...

Uma das minhas preocupações é educar os filhos de forma carinhosa mas exigente para se tornem pessoas integras, razoáveis, honestas e justas. Nunca pensei que dessem tanto trabalho e que ser boa mãe fosse tão difícil. De manhã à noite temos que os guiar, corrigir, sem sermos demasiado austeros e dando alguma liberdade para não quebrarmos a sua personalidade.

Com a Loufuzinha, as frases são tantas vezes repetidas que por vezes até parecem gastas. Se faz favor, muito obrigada, senta-te, não ponhas os pés em cima das mesas, dá cá a mão, abre a boca... Como já fala muito bem e consegue explicar o dia-a-dia muitas das vezes tenho que me lembrar que ainda é um bebé de dois anos.

A minha filha embirra com determinada pessoa adulta que faz parte do nosso núcleo. Aliás, não embirra, odeia-a. Quando está presente passa o tempo todo a dizer que não gosta dela, que ela é má, que não quer brincar com ela... Tivemos grandes conversas, explicações de mãe para filha e não há meio de mudar de opinião. Como é possível uma criança tão pequena ter uma opinião tão vincada? Penso que a solução é deixar passar um tempo, fingir que não percebo (embora atenta) para ver se atenua...

Quem tem filhos tem cadilhos!

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