Estrela

Para a querida F. que nos deixou há um ano e um dia. A esta hora uma estrela, a olhar por nós, atrás de uma palmeira celestial.

38 semanas

Eu, na dança das horas, cheia de graciosidade...

Supercalifragilisticexpialidocious Sing Along

Freud explica porque acordei hoje a meio da noite a cantar "Supercalifragilisticexpialidocious"?

Sem dúvida uma noite animada!

Coisas giras

Adoro todo o artesanato da Rita Faria.

Bem sei que sou suspeita porque a Rita e eu somos "concunhadas". Quanto mais vejo o seu Blogue mais quero comprar, quero TUDO, gosto de TUDO! Os aviões, as casinhas, os elefantes, os colares, tudo é giro e original.

Vão lá ver se não tenho razão.  Até breve!

Sabiam que...

A expressão quatro costados tem origem no nome dado à árvore genealógica de ascendentes, também conhecida por árvore de costados ou árvore inversa, a árvore formada pelos antepassados: pais, avós, bisavós, etc. de um indivíduo?

Quando alguém é considerado «de quatro costados», é-o «por parte dos avós paternos e maternos», conforme definição no Dicionário Houaiss (Português do Brasil), que passo a citar: «de quatro c. [costados] pelos dois avós paternos e pelos dois maternos (nobre de quatro c.)». 

Entretanto, este termo generalizou-se na língua e passou a aplicar-se com um sentido próximo dos adjectivos «ferrenho» e «arreigado».

Até logo!

Breves

A partir de agora em contagem decrescente.

Pela primeira vez em alguns meses de estado BOLA deixaram-me passar à frente numa caixa de supermercado. Fiquei a saber que sem contar com os membros da minha família e alguns amigos, em Macau há pelo menos um cavalheiro...

Até qualquer dia!

O nosso Hachikō

Lembram-se do filme «Hachi: A Dog's Story», protagonizado por Richard Gere? Esse filme é baseado na história do cão japonês Hachikō, da raça Akita (1923) e foi trazido para Tóquio pelo seu dono, Sr. Eisaburo Uyeno, professor na Universidade Imperial que, morreu em 1925 deixando Hachikō com 2 anos de idade e um enorme laço afectivo ao dono. Hachikō, continuou a esperar todos os dias na estação de Shibuya, pelo amigo que nunca mais voltou, durante mais de dez anos, em 1935 morreu no mesmo lugar em que deixou o seu dono pela última vez.

O meu querido Bolhão que é uma das pessoas com melhor coração do mundo (podem ter a certeza), há cerca de 1 ano, faça sol ou faça chuva, começou a dar comida e a falar com um cão vadio que vive na rua atrás de nossa casa. No início o cão era reservado, desconfiado e tímido mas muito engraçado. Hoje em dia à primeira assobiadela o cão aparece todo lampeiro, aos pulos, ansioso por dois dedos de conversa, algumas festas, brincadeiras e preparado para um jantar animado.

Nas noites de temporal não é raro vermos o cão no portão do nosso condomínio, à espera do seu amigo... Também não é raro, nessas noites, o bolhão sair de casa para ir acalmar o amigo.

Como escreve Milan Kundera “Os cães são o nosso elo com o Paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz."

Ai Hachikō quem nos dera um jardim!

Uma imagem vale mais que 1000 palavras

S. formigueiro

Dizem que com o aproximar da data do parto as grávidas sofrem do “síndroma do ninho”,i.e., prepararam tudo para a chegada do bebé a casa, arrumam, empacotam, lavam, organizam...

Não sou especialmente dada a arrumações e apesar de já ter organizado o quarto do bebé, a mala da maternidade e ter comprada N pacotes de fraldas, parece que sofro do síndroma formigueiro... 

Lembram-se da fábula a Cigarra e da Formiga, de La Fontaine? Estou a autêntica formiga... A dispensa e o congelador estão a abarrotar e há listas de compras por fazer e de refeições para preparar, ensandeci mas não consigo deixar de me organizar... A nossa casa tem tantos mantimentos que mais parece um abrigo atómico! 

A ver se me controlo... Bom fim-de-semana!

Gosto é de músicas do tempo da Maria Cachucha

Regresso à labuta

As mini-férias em Hong Kong, apesar de curtas, souberam que nem ginjas. Aproveitamos a óptima piscina, para passear de mãos dadas, jantar fora e descansar. Até conseguimos ir ao cinema. Foi tão bom que, hoje de manhã nem queria acordar para a realidade.

Entretanto os meus pais fizeram anos de casados. 40 anos de comunhão, amor, conversa, riso, amizade e muita sintonia. Os comemorativos foram bonitos e risonhos!!! Venham mais 40!

Aproveitei para meter a leitura em dia e só vos digo que adorei o livro que o meu bolhão me recomendou. Os Pequenos Mundos do Edifício Yacoubian, de Alaa Al Aswany. Retrato magnífico do Cairo moderno: de subornos e corrupção, de sexo e poder, de amor e desespero, de sonhos e contradições. Cativante!

Sobre o desenvolvimento barrigal, com o calor que está, se pudesse comia gelados da Hagen dazs todos os dias... Até breve!!!