terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Aiiii a idade...

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Aparentemente em cheio na crise da meia idade. Alguns sinais já visiveis (quais não vou revelar). 
 
Pelos vistos a Jennifer Aniston tem 48 e continua fantástica, com imenso tempo para fazer ginástica, massagens e tratamentos de beleza, eu sem tempo para me coçar...
 
Tenho a vantagem de ter filhos pequeninos que para além da casa cheia de alegria, não me deixam tempo para sequer para pensar na morte da bezerra e no sentido da vida.
 
No essencial continuo a mesma. Romântica incurável, podia passar os dias a ler romances, a ouvir Nina Simone e o som das ondas, deitada preguiçosamente numa toalha na praia...   O nervosismo,o inconformismo e os cabelos brancos vieram como acessório do envelhecimento... Perceber que a beleza efémera e que a vida é finita também. Sinais da idade.
 
Bom dia!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Red Grammer?

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Também não sabia até aos meus batatinhas me pedirem para irmos a um concerto deste senhor...
Sabem todas as letras das músicas e até subiram para o palco para fazerem de coro. Temos um CD que já ouvimos umas 500 vezes. Gostei muito do momento mas agora podemos parar de ouvir "I Think You're Wonderful"?
Pelo amor à santa, que neste caso sou mesmo eu... Para compensar vou passar a ouvir ACDC no carro.
Bom dia!

sábado, 9 de dezembro de 2017

Nada mais triste e revoltante do que uma criança doente...
É aí que questionamos o sentido da vida, tudo é aleatório e o que fazemos não condiciona verdadeiramente a nossa saúde e o nosso destino porque, se assim não fosse não haveria crianças com cancro, sida, hepatite ou HIV.
As crianças doentes são bravas e puras, aceitando tudo o que lhes fazem e lhes dizem. Sem revolta, apenas aceitação.
Não ando nos meus dias, o meu coração acompanha o dos pais desssas crianças.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Polvinho beijoqueiro

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Não conheço nenhuma criança que goste tanto de mimo como o meu mais novo...
Quando nos despedimos peço-lhe um beijo e invariavelmente oiço a resposta "não Mãe, dou 15!"e lá vêm 15 beijos sonoros, por vezes peganhentos, acompanhados de um abraço à polvinho...
O meu Eduardinho é um estroina. Conseguiu dar cabo de um par de óculos em apenas uma semana. Sempre despenteado e desfraldicado, vai dando pontapés para o ar enquanto corre... Super popular, passa os dias a rir e a chamar os amigos para a galhofa. Resolve tudo ao tabefe ou com risadas e quando está zangado faz voz de furacão.
Apesar do feitio de valentão, todas as noites me pede com voz melosa para o adormecer (coisa que não faço) e a meio da noite sobe para a minha cama, para se agarrar ao meu pescoço e dormir agarradinho.
Cheio de pressa, todas as semanas pergunta quando faz 5 anos e já só faltam 2 meses. Vou ter saudades destes momentos de polvinho...
Bom feriado!
 

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Filha de um filho da terra, de uma das famílias mais antigas, adoro viver aqui mas por vezes fico cansada... Volta e meia tenho este pensamento, quanto mais conheço Macau mais gosto de Hong Kong. Depois, felizmente, passa!
 
 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

E viveram felizes para sempre...

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Provavelmente não mas, quero acreditar que sim.
Até porque Meghan Markle vem de uma família normal, é afroamericana e femininista.
Uma lufada de ar fresco para a família real inglesa, onde só se safam a rainha e o consorte.
Bom dia!

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Faltam 20 dias


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Ontem fizemos a árvore de Natal e decoramos a casa toda com luzinhas. Os miudos adoram e este anos esmeramo-nos.Temos luzes em todos o cantos da casa e até a porta da rua está festiva.
Gostam tanto do Natal que estamos a ouvir musicas natalícias há mais de um mês e todos os dias contamos quantos faltam para o Natal...
Feliz Natal!

"Devotions" e outras cenas

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Ter escolhido o ensino internacional para os meus filhos fez com que se deparassem com hábitos totalmente diferentes dos que têm em casa. Lidam com outras culturas e também com outras religiões.
A religião do colégio não é a mesma da que professam em casa. Ontem o menino E. resolveu encerrar o jantar com uma canção/ reza... Fechou os olhos, meteu-se em posição de meditação e lá começou uma cantoria de agradecimento em inglês... Temos beato!
Não fazia a minima ideia de quem seria Red Grammer, até que pronunciei o nome dele e percebi que os batatinhas cantam todas as músicas desse cantor. Vamos ao concerto felizes e contentes.
Um mundo à parte, não necessariamente pior. É bom que aprendam a aceitar as diferenças.
Bom dia!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Aos que vierem depois de nós

Realmente, vivemos muito sombrios! A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.

Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Esse que cruza tranqüilamente a rua
não poderá jamais ser encontrado
pelos amigos que precisam de ajuda?

É certo: ganho o meu pão ainda,
Mas acreditai-me: é pura casualidade.
Nada do que faço justifica
que eu possa comer até fartar-me.
Por enquanto as coisas me correm bem
(se a sorte me abandonar estou perdido).
E dizem-me: "Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!"

Mas como posso comer e beber,
se ao faminto arrebato o que como,
se o copo de água falta ao sedento?
E todavia continuo comendo e bebendo.

Também gostaria de ser um sábio.
Os livros antigos nos falam da sabedoria:
é quedar-se afastado das lutas do mundo
e, sem temores,
deixar correr o breve tempo. Mas
evitar a violência,
retribuir o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, antes esquecê-los
é o que chamam sabedoria.
E eu não posso fazê-lo. Realmente,
vivemos tempos sombrios.


Para as cidades vim em tempos de desordem,
quando reinava a fome.
Misturei-me aos homens em tempos turbulentos
e indignei-me com eles.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

Comi o meu pão em meio às batalhas.
Deitei-me para dormir entre os assassinos.
Do amor me ocupei descuidadamente
e não tive paciência com a Natureza.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

No meu tempo as ruas conduziam aos atoleiros.
A palavra traiu-me ante o verdugo.
Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes
Se sentiam, sem mim, mais seguros, — espero.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

As forças eram escassas. E a meta
achava-se muito distante.
Pude divisá-la claramente,
ainda quando parecia, para mim, inatingível.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

Vós, que surgireis da maré
em que perecemos,
lembrai-vos também,
quando falardes das nossas fraquezas,
lembrai-vos dos tempos sombrios
de que pudestes escapar.

Íamos, com efeito,
mudando mais freqüentemente de país
do que de sapatos,
através das lutas de classes,
desesperados,
quando havia só injustiça e nenhuma indignação.

E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.
 
Bertolt Brecht