Resto eu, a piquena patusca astuta, simpática, girérrima, imodesta mas muito realista Mor, só e abandonada, à espera das outras bolhas…
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Em construção
A decoração vai ser feita a 8 mãos queridas e pequeninas... Metade dos smarties vão ser comidos, os que restarem ficam no topo do bolo.
Lá por casa ninguém dobra os 40 sem ter direito a bolo, com velas.
Promete!
Irmão, Irmãos
Cada irmão é diferente.
Sozinho acoplado a outros sozinhos.
A linguagem sobe escadas, do mais moço,
ao mais velho e seu castelo de importância.
A linguagem desce escadas, do mais velho
ao mísero caçula.
São seis ou são seiscentas
distâncias que se cruzam, se dilatam
no gesto, no calar, no pensamento?
Que léguas de um a outro irmão.
Entretanto, o campo aberto,
os mesmos copos,
o mesmo vinhático das camas iguais.
A casa é a mesma. Igual,
vista por olhos diferentes?
São estranhos próximos, atentos
à área de domínio, indevassáveis.
Guardar o seu segredo, sua alma,
seus objectos de toalete. Ninguém ouse
indevida cópia de outra vida.
Ser irmão é ser o quê? Uma presença
a decifrar mais tarde, com saudade?
Com saudade de quê? De uma pueril
vontade de ser irmão futuro, antigo e sempre?
Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'
Sozinho acoplado a outros sozinhos.
A linguagem sobe escadas, do mais moço,
ao mais velho e seu castelo de importância.
A linguagem desce escadas, do mais velho
ao mísero caçula.
São seis ou são seiscentas
distâncias que se cruzam, se dilatam
no gesto, no calar, no pensamento?
Que léguas de um a outro irmão.
Entretanto, o campo aberto,
os mesmos copos,
o mesmo vinhático das camas iguais.
A casa é a mesma. Igual,
vista por olhos diferentes?
São estranhos próximos, atentos
à área de domínio, indevassáveis.
Guardar o seu segredo, sua alma,
seus objectos de toalete. Ninguém ouse
indevida cópia de outra vida.
Ser irmão é ser o quê? Uma presença
a decifrar mais tarde, com saudade?
Com saudade de quê? De uma pueril
vontade de ser irmão futuro, antigo e sempre?
Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'
Fim-de-semana comprido, só para alguns
Para os que tem 4 dias, façam o favor de abanar o esqueleto ao som desta música.
Boa sexta!
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Saltos altos
Como sou de estatura baixa, não dispenso os saltos, desde que razoaveis. O limite são 3 dedos que já me conferem alguma altura.
Sinceramente não consigo compreender como se consegue andar com saltos com mais de 3 cm... Anda-se o dia todo com dores nos dedos dos pés, caimbras nos músculos, num penoso e verdadeiro martirio?!
Bom dia!
Não sei se aguento
O ínicio do ano lectivo não anda a correr bem pelas nossas bandas... O menino E., continua a pedir para não ir para o colégio todo a santa manhã. Cada dia acordo mais cedo para levar os petizes. Durmo mal. O trabalho cada vez é mais. É o apoio escolar. As actividades. Não paro um minuto, chego às 10 da noite derreada, é ler uma página do livro e cair para o lado a sono solto.
Sofro... Valem-me os sorrisos e os abraços apertadinhos.
Bom dia!
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Aqua world
Fica no Parisian e já abriu... Fez as delícias dos meus batatinhas que não pararam um bocadinho neste parque aquático. Nós pais, não paramos um minuto, sempre de rabo alçado a correr atrás dos petizes. Acabamos o fim-de-semana derreados.
Para aproveitar o calor macaense, não há melhor!
Bom dia.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Ensandecidas pela tecnologia
As pessoas estão a ficar maluquinhas. Basta entrar num café ou no autocarro e olhar ao nosso redor. Estão todas grudadas a um ecran, riem-se sózinhas, sem olhar para a paisagem ou para a pessoa que está ao lado. Fotografam a comida que vão comer para publicar nas redes sociais, sem olhar para os que com elas estão. Não falam com os filhos, limitam-se a fotografa-los.
Já há estudos que comprovam que o uso exagerado de telemóveis faz mal à saúde e está a dar cabo de nós. O "text neck" é um dos exemplos.
Não deve faltar muito para se concluir que o cérebro dos humanos encolheu por falta de socialização em carne e osso, que a realidade virtual causa esquizofrenia e os ecrans miopia.
Como era a vida antes dos telemoveis? Mais presente...
Bom dia.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Muffins salgados
Não é segredo para ninguém que os meus batatinhas adoram cozinhar... Partem os ovos, misturam , estendem a massa, tudo entre gargalhadas e gritos entusiastas.
Tento fazer algumas receitas por mês com os dois. Ontem fizemos muffins com couve-flor, feijão verde, fiambre ou salsicha. Uma receita tão fácil que dá tanto prazer. Escusado dizer que estavam deliciosos!
Bom almoço.
Tento fazer algumas receitas por mês com os dois. Ontem fizemos muffins com couve-flor, feijão verde, fiambre ou salsicha. Uma receita tão fácil que dá tanto prazer. Escusado dizer que estavam deliciosos!
Bom almoço.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
AAHhhhhhhhhh
Envelhecer é tramado. Perceber de repente que metade da nossa vida já se foi não é pera doce. Os 20 são num instante, os 30 uma maravilha e aos 40 "espera aí, se eu viver até aos 80 metade da vidinha já ardeu..." Pior , percebermos que não somos eternos e que os nossos Pais queridos também envelhecem. Não gosto. Quero voltar a ser pequenina mas com filhos, sem contas para pagar, quero que me peguem ao colo, tomem conta de mim e ter férias de 3 meses...
A velocidade da vida é do catatau! Passou tudo num instante, é bom, não foi?
Aos 40 percebemos que precisamos de óculos, sempre! Não vejo a ponta de um corno sem óculos... Como não os quero usar fora do trabalho, passo por malcriada porque só reconheço as pessoas quando estão a um palmo do meu nariz (apanho cada susto) e estou a ficar pejada de rugas na cara por forçar os olhos a focar... Killer look!
Insónias... Eu que dormi sempre que nem um anjinho agora dei nisto. Acordo a meio da noite e matuto... Conto carneiros, técnicas de respiração, nada funciona. Faço listas mentais, penso na vidinha, depois chego à conclusão que o melhor é fazer alguma coisa útil pois tenho tempo para mim.
Não identifico uma única música na rádio e uso a expressão "no meu tempo..." Queridinha, o teu tempo é agora! Ahhh e uso madeixas, vai de retro meia idade!
Os dias não me chegam, as férias passam num ápice, faço tudo a correr... Precisava de um botão para o tempo passar a velocidade de cruzeiro.
Bom dia...
Bom dia...
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
bê-á-bá
Mal meto a chave à porta oiço a minha Loufuzinha pedir, "vamos ler Mãe?"
15 minutos por dia é a recomendação da professora, o entusiamo é tanto que aproveitamos o fim-de-semana em Hk para comprar livros de leitura.
Bom dia!
sábado, 17 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Geografia"
Desabafo
A propósito de autores de blogue, há pessoas que não deviam ser vistas nem ouvidas, de tão irritantes... O mesmo deve acontecer com outras categorias. Escritores que só devem escrever, músicos que só devem tocar, compositores que só deviam compor...
Bom dia!
Amor e dedinhos de pé
Tão bem escrito, a lembrar Macau de outros tempos, a história de Chico-Pé-Fede faz-me dar grandes gargalhadas. A leitura é de facto um prazer.
Adoro este livro. Que saudades do seu autor, simpático, educadissimo, amável e sorridente, um grande Senhor de Macau.
Bom dia e bom feriado da Lua!
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
O melhor dos meus dias
Modo: Calimero
terça-feira, 13 de setembro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Bolo de anos
Estou a ficar craque na decoração de bolos de chocolate. A Loufuzinha adorou e até pediu para fazermos outro igual para quando chegar aos 7. A isto se chama planeamento.
Fizemos a 6 mãos e o resultado foi delicioso. A receita infalível, tirei daqui.
Boa noite!
Soneva Jani
Carta à minha Filha
Lembras-te de dizer que a vida era uma fila?
Eras pequena e o cabelo mais claro,
mas os olhos iguais. Na metáfora dada
pela infância, perguntavas do espanto
da morte e do nascer, e de quem se seguia
e porque se seguia, ou da total ausência
de razão nessa cadeia em sonho de novelo.
Hoje, nesta noite tão quente rompendo-se
de junho, o teu cabelo claro mais escuro,
queria contar-te que a vida é também isso:
uma fila no espaço, uma fila no tempo
e que o teu tempo ao meu se seguirá.
Num estilo que gostava, esse de um homem
que um dia lembrou Goya numa carta a seus
filhos, queria dizer-te que a vida é também
isto: uma espingarda às vezes carregada
(como dizia uma mulher sozinha, mas grande
de jardim). Mostrar-te leite-creme, deixar-te
testamentos, falar-te de tigelas - é sempre
olhar-te amor. Mas é também desordenar-te à
vida, entrincheirar-te, e a mim, em fila descontínua
de mentiras, em carinho de verso.
E o que queria dizer-te é dos nexos da vida,
de quem a habita para além do ar.
E que o respeito inteiro e infinito
não precisa de vir depois do amor.
Nem antes. Que as filas só são úteis
como formas de olhar, maneiras de ordenar
o nosso espanto, mas que é possível pontos
paralelos, espelhos e não janelas.
E que tudo está bem e é bom: fila ou
novelo, duas cabeças tais num corpo só,
ou um dragão sem fogo, ou unicórnio
ameaçando chamas muito vivas.
Como o cabelo claro que tinhas nessa altura
se transformou castanho, ainda claro,
e a metáfora feita pela infância
se revelou tão boa no poema. Se revela
tão útil para falar da vida, essa que,
sem tigelas, intactas ou partidas, continua
a ser boa, mesmo que em dissonância de novelo.
Não sei que te dirão num futuro mais perto,
se quem assim habita os espaços das vidas
tem olhos de gigante ou chifres monstruosos.
Porque te amo, queria-te um antídoto
igual a elixir, que te fizesse grande
de repente, voando, como fada, sobre a fila.
Mas por te amar, não posso fazer isso,
e nesta noite quente a rasgar junho,
quero dizer-te da fila e do novelo
e das formas de amar todas diversas,
mas feitas de pequenos sons de espanto,
se o justo e o humano aí se abraçam.
A vida, minha filha, pode ser
de metáfora outra: uma língua de fogo;
uma camisa branca da cor do pesadelo.
Mas também esse bolbo que me deste,
e que agora floriu, passado um ano.
Porque houve terra, alguma água leve,
e uma varanda a libertar-lhe os passos.
Ana Luísa Amaral, in 'Imagias (Um pouco só de Goya: Carta a minha Filha)'
Eras pequena e o cabelo mais claro,
mas os olhos iguais. Na metáfora dada
pela infância, perguntavas do espanto
da morte e do nascer, e de quem se seguia
e porque se seguia, ou da total ausência
de razão nessa cadeia em sonho de novelo.
Hoje, nesta noite tão quente rompendo-se
de junho, o teu cabelo claro mais escuro,
queria contar-te que a vida é também isso:
uma fila no espaço, uma fila no tempo
e que o teu tempo ao meu se seguirá.
Num estilo que gostava, esse de um homem
que um dia lembrou Goya numa carta a seus
filhos, queria dizer-te que a vida é também
isto: uma espingarda às vezes carregada
(como dizia uma mulher sozinha, mas grande
de jardim). Mostrar-te leite-creme, deixar-te
testamentos, falar-te de tigelas - é sempre
olhar-te amor. Mas é também desordenar-te à
vida, entrincheirar-te, e a mim, em fila descontínua
de mentiras, em carinho de verso.
E o que queria dizer-te é dos nexos da vida,
de quem a habita para além do ar.
E que o respeito inteiro e infinito
não precisa de vir depois do amor.
Nem antes. Que as filas só são úteis
como formas de olhar, maneiras de ordenar
o nosso espanto, mas que é possível pontos
paralelos, espelhos e não janelas.
E que tudo está bem e é bom: fila ou
novelo, duas cabeças tais num corpo só,
ou um dragão sem fogo, ou unicórnio
ameaçando chamas muito vivas.
Como o cabelo claro que tinhas nessa altura
se transformou castanho, ainda claro,
e a metáfora feita pela infância
se revelou tão boa no poema. Se revela
tão útil para falar da vida, essa que,
sem tigelas, intactas ou partidas, continua
a ser boa, mesmo que em dissonância de novelo.
Não sei que te dirão num futuro mais perto,
se quem assim habita os espaços das vidas
tem olhos de gigante ou chifres monstruosos.
Porque te amo, queria-te um antídoto
igual a elixir, que te fizesse grande
de repente, voando, como fada, sobre a fila.
Mas por te amar, não posso fazer isso,
e nesta noite quente a rasgar junho,
quero dizer-te da fila e do novelo
e das formas de amar todas diversas,
mas feitas de pequenos sons de espanto,
se o justo e o humano aí se abraçam.
A vida, minha filha, pode ser
de metáfora outra: uma língua de fogo;
uma camisa branca da cor do pesadelo.
Mas também esse bolbo que me deste,
e que agora floriu, passado um ano.
Porque houve terra, alguma água leve,
e uma varanda a libertar-lhe os passos.
Ana Luísa Amaral, in 'Imagias (Um pouco só de Goya: Carta a minha Filha)'
domingo, 11 de setembro de 2016
11/9/2001
sábado, 10 de setembro de 2016
Festa TOP
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Manhãs com lágrimas
O bebé E. que sempre adorou a creche não é grande amigo do
novo colégio, pede para não ir, chora e agora começou com os terrores
nocturnos.
As manhãs são tão stressantes e angustiantes que passei a acordar cerca de
1h30 mais cedo do que o habitual e os petizes a acordarem 1 h mais cedo. O
trânsito não ajuda e a chuva miudinha que nos tem acompanhado também não.
A ver se daqui a umas semanas a ida para o colégio passa a decorrer de forma mais feliz. Bom dia!
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Ainda que Mal
Ainda que mal pergunte,
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insista,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarre,
ainda que mal te mates;
ainda assim te pergunto
e me queimando em teu seio,
me salvo e me dano: amor.
Carlos Drummond de Andrade, in 'As Impurezas do Branco'
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insista,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarre,
ainda que mal te mates;
ainda assim te pergunto
e me queimando em teu seio,
me salvo e me dano: amor.
Carlos Drummond de Andrade, in 'As Impurezas do Branco'
Champô top
Agora que estou quase loira, tenho que ter o cabelo mais hidratado pois as madeixas tornam-no seco e àspero.
Experimentei alguns champôs e parece que finalmente acertei. Para mim não há melhor! Comprei em Macau e adoro.
Bom dia!
Amor é...
Adoro ouvir o meu filho pedir "mãe, um abraço", enquanto trepa por mim acima e se despede de mim.
Bom dia!
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Vida de Carlitos
Carlitos anda contente da vida. A mudança de staff lá por casa foi bastante positiva pois as novas aquisições gostam de cães, tratam-no bem e riem-se com ele. Gostou do ultimo corte de cabelo e continua a ter postura de gabiru.
Entre ele e o Bebé E. existe uma pareceria às refeições. O primeiro, disfarçadamente, atira do prato tudo o que não gosta, sendo imediatamente aspirado pelo segundo...
Adora a Loufuzinha que lhe faz festinhas e fala com ele. Até já a ouvi dizer mal de mim em confidência.
Na hora da brincadeira é a loucura e a correria total. Hoje o Carlitos faz dois anos anos. A data foi escolhida pela sua mini-dona, para termos duas festas no mesmo dia. Está connosco 10 meses.
Carlitos está feliz por ter escolhido a nossa familia.
Bom dia!
6 anos ♥♥♥♥♥♥
A minha M. faz hoje 6 anos.
É boa menina, tem bom coração e muito amiga do
irmão. É esperta, comunicativa, obediente e muito refilona. Tenho muito orgulho
em ser sua Mãe.
Não sei como é possível os anos passarem tão depressa. Um
tanto assustador. Gostava que o tempo corresse mais devagar e que ficasses pequenina
durante mais tempo…
Muitos parabéns meu amor!
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Pão caseiro
Comprei uma máquina de pão em segunda mão... Já exprimentamos e o pão sai delicioso.
A grande vantagem de fazer em casa é sabermos os ingredientes que usamos. Com a quantidade de falsificações e produtos de má qualidade, neste lado do globo, saber o que se come é um luxo e a produção em casa o futuro...
Bom dia!
Amo-te Por Todas as Razões e Mais Uma
Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar.
Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras.
Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões.
Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras.
Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões.
Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Venham mais 40 iguais a estes!
Nem acredito que hoje faz 40 anos o meu irmão!
Digo isto porque o tempo passou muito depressa. Ainda ontem eramos pequeninos, brincavamos juntos, faziamos confidencias, riamos, andavamos às turras, combinavamos tácticas conjuntas e saíamos à noite... Lembro-me do seu nascimento porque me deu uma boneca ruiva mas não me lembro de viver sem a sua existência, ao meu lado.
Hoje tem 40 anos e é Pai. Faz-me mais confusão do que constatar que eu própria me tornei adulta e envelheci.
Parabéns querido mano!
P1, K1
Os meus queridos filhos começaram hoje uma nova etapa na
vida escolar. A Loufuzinha entrou na primária (P1) e Bebé E. no jardim de infância
(K1).
Conseguimos mentaliza-los e saíram os dois contentes e
sorridentes de casa. O bebé E. estranhou a multidão e quando chegou a altura de
se despedir não queria ir. Depois de algumas manobras de distracção lá foi para
o colégio.
Tento manter uma postura sorridente e segura, dizendo-lhes que num instantinho nos vamos ver de novo. Por dentro o coração vai ficando apertado pois vejo, com uma certa pena, como o tempo passa, crescem depressa e como estão nervosos.
Será que almoçam, gostam da turma, se vão adaptar? O bebé E. é tão pequenino para estas andanças… É tímido e come tão mal sozinho. Felizmente a Loufuzinha ficou na turma da melhor amiga.
Ser mãe é mesmo difícil mas o retorno é fenomenal.
Votos de um ano escolar feliz!
Tento manter uma postura sorridente e segura, dizendo-lhes que num instantinho nos vamos ver de novo. Por dentro o coração vai ficando apertado pois vejo, com uma certa pena, como o tempo passa, crescem depressa e como estão nervosos.
Será que almoçam, gostam da turma, se vão adaptar? O bebé E. é tão pequenino para estas andanças… É tímido e come tão mal sozinho. Felizmente a Loufuzinha ficou na turma da melhor amiga.
Ser mãe é mesmo difícil mas o retorno é fenomenal.
Votos de um ano escolar feliz!
P.s. Como era de esperar, na Taipa, entre as 7.45 e as 9.30
o trânsito esteve sempre caótico, eu pergunto-me se há necessidade de as Obras
Publicas planearem tão mal os seus trabalhos que, dificultem a este ponto a
vida das pessoas, dos trabalhadores, das empresas e dos serviços?
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