Caos

Gostava de saber de quem foi a brilhante ideia de fazer as obras nas vias publicas todas ao mesmo tempo? Desde o inicio do Verão que a Taipa está intransitável e sem alternativa

Estádio, acesso à ponte da amizade, rotunda Dr. Carlos d’Assumpção, centro da Taipa, tudo entupido… Avisos não há, sinalização péssima, informação a explicar percursos alternativos inexistente.  A fazer lembrar o dito popular, "quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão".

Ontem estive 1 h no trânsito para chegar a uma aula de natação na piscina do Carmo, que entretanto tive de cancelar… O percurso faz-se normalmente em 5 minutos. Quem se tramou fui eu que já tinha pago a aula e os petizes que não treinaram as braçadas de sereia.

Sempre quero ver como irá ser o primeiro dia de aulas que é já amanhã… Estou curiosa e quase furiosa por antecipação.

Bom dia!

MAIN

Se tivesse um Iate, escolhia o Main do Giorgio Armani...

Sufientemente espaçoso para levar família/ amigos (sem andarem às turras) e  uma decoração linda de cair para o lado.

Tem 7 cabines, jacuzzi, ginásio, lotação para 12 convidados e 14 tripulantes. É a minha cara...

Podem ver mais aqui e acolá.

Bom dia!

Imaginação de mãe

As coisas que temos que inventar para convencer um filho a ir ao pote.

O Pai natal e o menino Jesus também vão ao pote mas infelizmente ainda não há fotografias do menino Jesus na casa de banho...

É autocolantes, chocolates, medalhas, velas e agora até posters!

Haja criatividade.

 

Primeiro single

 

No tempo da Maria Cachuxa, as músicas eram vendidas em versão single e  LP. Tinha eu 14 anos quando a minha prima M., vinda de Macau e de férias no carrascal, me pôs a ouvir esta música no gira-discos... Por acaso já tinha ouvido na rádio mas não me ocorreu que pudesse ter um disco só meu. Resultado, foi-me oferecido o primeiro single pelos meus pais. Um orgulho! Devo ter ouvido esta música até riscar...

Bom dia!

 

 

Moda dos flamingos

E quantidade de adultos, empoleirados em flamingos, póneis e donuts gigantescos, que apanhamos durante as férias?
Ocupam imenso espaço nas piscinas e não estão acompanhados de qualquer criança.
Deve ser moda, para se aramarem em sexys. Ridiculos...

Quando a mãe era pequena

A propósito do escrito anterior, valeu-me ter comprado este delicioso livro, escrito e ilustrado por autoras portuguesas. As leituras ao deitar têm sido uma risota.

 

Jogos

A minha filha M., vulgo Loufuzinha, que está prestes a fazer 6 anos (como é possível?) perguntou-me há dias se havia televisão e telefone quando eu era pequena...  Tive que lhe explicar que não sou da idade da pedra. Certo é que a partir desse dia passou a ser uma brincadeira favorita enumerar o que não existia no tempo da Mãe:

- DVD,

- telemóvel,

- Tv a cores (nem percebe o que é a preto e branco),

- cadeirinhas no carro,

- arranha céus,

- micro-ondas, etc.

Os gritos de espanto são tão altos que acho que vou estender essa brincadeira para o "Jogo do que não existia no tempo dos Avós".

Bom dia!

Sobre o problema dos táxis em geral e da Uber em particular

Há algum tempo que Macau deixou de ser o paraíso de outrora para apanhar taxi. Antigamente bastava-me acenar com o braço para apanhar um taxi lá para os lados do Montepio. Hoje em dia temos tantos visitantes que os táxis não chegam para as encomendas. Quando finalmente conseguimos apanhar um táxi, o serviço é mau (os taxistas nem se dignam a sair para ajudar a colocar a bagagem ou carrinho de bebé), os táxis são sujos e não raras vezes cobram taxas ilegais e abusivas aos clientes.

Estou-me a borrifar para  a empresa em causa, a única coisa que sei é que precisamos urgentemente de uma empresa de transportes que preste o mesmo serviço que a Uber... Cujos carros apareçam a horas certas, com motoristas civilizados, urbanos e carros limpos. Traduz-me numa grande melhoria da nossa qualidade de vida.

 

Borboletas Style

Existe uma loja em Hoi An, que  por si só justifica a viagem...
Mas vou estar caladinha!!!
Bom dia...

A fingir que sou moderna...

Bom fim-de-semana!

Super E.

O bebé E., tanto quer ser Chef, como o Ratatouille,  doutor Didi e padre.

Quando lhe perguntamos em inglês como se chama, ri-se à gargalhada e responde "superman".

Todos os dias se mascara de super-homem e anda a voar pela casa enquanto cantarola  a música do filme. Por ele andava sempre de capa.

Volta e meia pede para cozinhar, arreda o banco, enfia o chapéu de "chef" e mãos à obra. Esta semana fizemos queques e ainda vamos a tempo de preparar panquecas.

Cozinhar a 6 mãos faz-nos bem e faz-nos rir!

Bom fm-de-semana.  

 

Danang: Waterfront e Asia Park

 

A cidade não é nada de especial mas a praia é um espetaculo. Areal a perder de vista, totalmente vazia. Os dias de praia que por lá passamos foram óptimos.

Duas surpresas em Danang. O restaurante waterfront (onde fomos quase todas as noites). Serviço bom e ementa deliciosa. O espaço é muito giro.

Para os petizes, recomendo vivamente o Asia Park. Tentamos ir a Bana Hills mas era tão complicado que desistimos,  ainda bem. O Asia Park é bem organizado, estava vazio e os miudos adoraram os jogos, carróceis e afins.

Bom dia! 

Filhos beatos

O bebé E. passou as férias a pedir para ir à igreja de Deus, ver a cruz de Deus e a dizer que quer ser padre.
A Loufuzinha azucrina-me a cabeça a dizer que vai ficar muito triste quando eu morrer mas para não me preocupar porque mal faça 100 anos, zarpa e vai ter comigo ao céu...
Agnóstica, não mereço isto.
Bom dia!

O desconhecido do Norte Expresso

Inquietante.
Ténue a fronteira entre a normalidade e a criminalidade...
Não descansei enquanto não acabei este livro.

What It Takes

Esta foi a minha música preferida durante muitos anos. Tinha 17 anos quando a ouvi pela primeira vez. Depois convenci os meus pais a comprarem-me o cd. Ainda hoje gosto desta música, que vergonha, roqueira!
Estou velha, safa...

Faz-me lembrar noites de verão em cascais, dias de praia, sangria, a minha melhor amiga, o louvre, o deck, o Guincho, os amigos inseparáveis da adolescência. Ainda somos todos amigos mas estamos tão distantes que é dificil manter o contacto de antigamente. Maldita nostalgia!

Até logo...

Voltei

Foram uns dias maravilhosos… Tão bons que não me apetecia voltar nada de férias. Eram mais uns quantos meses neste dolce fer niente…

Hanoi continua uma cidade confusa e caótica mas cheia de recantos coloniais e pequenos cafés a lembrar Paris.

A vila de Hoi an, a fazer lembrar Macau pelo património e sobreloatação, é de evitar depois do pôr-do-sol. Perto do Anantara ainda se consegue apreciar a calmaria de outrora.

Durante as férias,  pequeno almoçamos muitas vezes na companhia de um mini super-homem que voava entusiasmadamente pelos corredores dos hotéis. A nossa Loufuzinha adora ouvir histórias das aventuras da Marie, do Eduard e do Marc Roland… O Bolhão devia escrever um livro.

Momentos altos do dia: Caça aos caranguejos, alimentar os peixes dos lagos (prestes a ficar paquidérmicos) e a hora do gelo na piscina (nos dias de calor, para delicia das crianças, colocavam grande blocos de gelo na piscina).

Que pena termos de voltar… Bom dia!

Fui!

Ainda sobre a velocidade da vida

 

A vida das mulheres "modernas", que são mães e trabalham a tempo inteiro, não é pera doce...

Os dias voam, as horas parecem que não chegam  para encaixar tarefas semanais, listas de supermercado, ementas , consultas médicas, reuniões de trabalho, prazos, planos, pareceres, relatórios e outros tantos afazeres profissionais, reuniões escolares, eventos infantis, convivios familiares, horários de ir buscar e levar... Ainda lhes tem de sobrar tempo para brincar, ginástica,  ler, cozinhar, levar o carro à revisão, namorar com a cara metade, serem óptimas amigas e irem dar um pézinho de dança...
Ficam tristes ao ver que os filhos crescem à velocidade da luz, cheias de nostalgia por não terem bebés pequenos mas conscientes de que não conseguem encaixar mais nada na sua agenda.
Vivem divididas entre a culpa de trabalhar de mais, de investirem pouco na sua carreira, de não poderem estar o dia todo com os filhos, por terem de faltar a algumas actividades escolares, por estarem muito cansadas para conversar com o marido depois de um dia alucinado e dos petizes irem dormir tarde e a más horas.
  A correria é tanta que por vezes até tenho a sensação que estou a flutuar e a viver uma vida que não é a minha.

Preciso urgentemente de férias ou vou cair para o lado.

Cheguei à crise da meia idade.

Bom dia!

P.s. Longe de mim querer ser sexista, acredito que a vida  dos homens "modernos", que são pais e trabalham a tempo inteiro, também não seja pera doce...

Grande lata

(Katsushika Hokusai )

A minha Loufuzinha pede-nos encarecidamente para comprarmos uma cama maior porque não cabemos os 4, confortavelmente, na nossa cama durante as manhãs do fim-de-semana... Se tivessemos tido mais filhos estavamos tramados.

Bom dia!

Morre-se depressa demais

"Vivemos tão depressa que damos por nós a entrar num centro comercial e a não saber em que estação do ano estamos. Com os saldos de Verão a começarem antes do Verão vir sequer marcado no calendário, ficamos com a ideia de que já não vale a pena comprar um fato-de-banho porque o Outono está mesmo a chegar. Confusos, rebuscamos na memória os dias longos de praia, os jantares na varanda, as férias, e concluímos que o nosso cérebro se desgastou de tanto uso, porque as recordações que temos parecem antigas e, no entanto, a avaliar pela colecção Outono/Inverno que enche as páginas das revistas, só pode ter sido ontem. 

Não entendíamos quando, em pequenos, nos diziam que o Natal não demorava nada e os dias rolavam penosamente, ou que tarda nada fazíamos anos, e o “tarda nada” era mesmo tarde e parecia-nos nunca mais chegar. Mas, agora, percebemos que o tempo voa, tudo passa a correr, o que é tanto mais idiota quanto era exactamente agora que devia andar a passinhos de bebé (lembram-se do jogo?), porque a recta final está progressivamente mais próxima. 

Olhamos para o calendário e não percebemos o que fizemos aos dias que voaram, mas se olharmos mais de perto as nossas agendas, percebemos que estiveram cheios de acontecimentos, que se atropelaram uns aos outros, sem nos deixar um segundo para respirar. 

Andamos cansados, muito cansados, sobretudos aqueles que têm filhos pequenos, e dentre esses, à cabeça de todos, lá estão as mulheres que acumulam profissão e a casa/família. Nem a invenção das férias pagas, que nem meio século tem, nos veio descansar, porque rapidamente enchemos também aqueles dias com mil “compromissos” obrigatórios. 

O mal não é que as 24 quatro horas do dia tenham encolhido, mas simplesmente que a nossa omnipotência nos deixe com a ilusão de que conseguimos encher o espaço de um dia com tantas e tantas coisas, como se conseguíssemos estar em muitos lados em simultâneo. 

Contudo, o que mais me aflige é o facto de vivermos os acontecimentos profundamente marcantes num toca- -e-foge que não nos deixa reflectir sobre eles, senti-los em profundidade, gozá--los ou lamentá-los, resolvê-los e superá-los, em lugar de os varrer para debaixo do tapete. E obrigamos os outros também a varrer, na nossa intolerância para com a dor que não passa rapidamente, para com o desgosto que se mantém, para com aqueles que se continuam a queixar da mesma coisa, num tempo em que mesmo a maior tragédia é ultrapassada por aquela que vem a seguir. 

Depois queixamo-nos da tristeza que não sabemos de onde vem, da ansiedade que nos toma inesperadamente e, claro, da depressão que se instala, jurando nós que não temos motivos nenhuns para a sentir. 

Basta olhar para a pressa com que gerimos a morte. Homens e mulheres extraordinários parecem desaparecer da face da terra, e da memória, num abrir e fechar de olhos. E por muito que os tenhamos admirado, por muito que nos façam falta, continuamos em frente, não por mal, mas porque somos empurrados pela voracidade dos dias, pelos compromissos e obrigações, porque não podemos deixar cair tudo o que de nós depende. Sem lhes erguermos a estátua que merecem, sem que o seu nome fique sequer gravado numa lápide, que fique para lá da sua vida, da nossa vida, da vida dos nossos filhos, para que um dia, alguém a possa ler e perguntar: “Quem foi este?” Decididamente, não gosto de cremações. Decididamente, quero viver mais devagar."

Isabel Stilwell                                      

 

 

A rondar

Este virus parvalhão ronda a nossa casa há umas quantas semanas. Tosse, ranho, noites mal dormidas, dor de garganta, calhou-me a  mim ser deitada a baixo...

Espero que não ataque mais nenhum... Isola!

Bom dia!