Avatar

E é já este fim-de-semana que o Bolhão et moi vamos a Hong Kong, para trás do sol posto, ver a versão 3d imax do filme avatar. Estou muito curiosa. Depois digo-vos se vale a pena a deslocação. Até breve!

Summertime, Ella Fitzgerald

E porque hoje é sexta-feira, aqui fica uma música que me faz lembrar tardes de verão da minha infância, cascais, um pôr de sol maravilhoso, areia e sabor a sal, santinis, bronzeados fabulosos, epás na praia sem pastilha, jantares com a luz do dia, mata moscas, cochichos dos manos pela noite dentro e muitas risadas dos fabulosos 4.
Bom fim-de-semana!

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

Mário Quintana

Encaixes

(imagem tirada daqui)

Sou daquelas pessoas que acredita piamente que para cada um de nós existe uma pessoa certíssima... Independentemente dos defeitos e qualidades, há por aí uma pessoa por quem nos apaixonamos perdidamente e que gosta assolapadamente de nós, assim, sem tirar nem pôr. Chamem-lhe destino ou karma, mais tarde ou mais cedo vai aparecer o príncipe encantado para a desorientada Cinderela.

Se olharmos à nossa volta podemos ver que esta minha teoria está mais que certa, no fundo é tudo uma questão de tempo e paciência.

Por isso queridos/as leitores/as solteiros/as que se julgam encalhados/as, não desanimem, nem se precipitem pois, a peça que vos falta no puzzle anda por aí à vossa procura.

Haja amor!

Nós

"E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos..."

Pablo Neruda

Duvidas existenciais

Não sou religiosa mas a ideia de Deus, em certos momentos, conforta-me...
Quando acontecem tragédias como a da Madeira, o tsunami, crianças com doenças mortais, o Haiti, mortes prematuras, doentes terminais, duvido profundamente da existência da justiça divina e do destino.

Kung Hei!

Este blogue volta depois do ano novo chinês… Ou talvez não, por falta de público... Logo se vê que aqui a je não está para maçadas!
Entretanto, espero que tenham um feliz ano novo do Tigre! Próspero, auspicioso e com muita saudinha.
Este ano, o primeiro dia do ano novo, o carnaval e o dia dos namorados calham todos no dia 14! Os restaurantes devem estar à pinha a vai ser um fartote de celebrações. Eu cá tenho um jantar de família, bem bom!
Kung Hei Fat Choi, San Lin Fai Lok, San Tai Kin Hong!

Voltem sempre, até qualquer dia!

FAME

Quem não se lembra desta série da nossa infância/ adolescência?
Penso que todas as raparigas a adoravam, já os rapazes é outra história...
Ainda hoje gosto da música.

Fame - I'm gonna live forever
I'm gonna learn how to fly
I feel it coming together
People will see me and cry - Fame
I'm gonna make it to Heaven
Light up the sky like a flame - Fame
I'm gonna live forever
Baby remember my name
Remember, remember, remember

Obrigada no feminino

Se pertence ao sexo feminino lembre-se que, ao agradecer, deve dizer obrigada e nunca obrigado...

Por ser mulher tem de usar o feminino singular de obrigado, sente-se obrigada, caso se sinta obrigado então é muito mau sinal.
Até breve!

The 8/ Imperial Court

Porque estamos perto do novo ano lunar, vou de uma assentada recomendar dois restaurantes de gastronomia cantonense.

Adoro a decoração do “the 8”, no novo Lisboa, obra do designer Alan Chan. Se ainda não conhece não pode deixar de lá ir, repare na entrada majestática, imperdível!

O “Imperial Court” do MGM tem os mais bem decorados privados... Note que a cada zona do restaurante corresponde uma cor (decoração e loiça). Das vezes que lá fui fiquei na sala verde que correspondia ao meu e serviço preferido, o Celadon.

Nos dois restaurantes a comida é bem confeccionada e a apresentação tão bonita que por vezes hesitamos se devemos comer pois vamos estragar...

Aproveite os feriados do o ano novo para conhecer os novos restaurantes de Macau.

Até logo!

Romantismo matinal

"Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: "Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos
apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me
a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua
voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo
esse que mal corria quando por ele passamos,
subindo a margem em que descobri o sentido
de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar: com
a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água
fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como
gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste."

Em "Pedro, Lembrando Inês", Nuno Júdice (Pub. Dom Quixote, p.42)

Dica universal

Guarde a franqueza para os íntimos e espere que lhe peçam uma opinião sincera antes de a dar...
Muitas amizades se manteriam se algumas pessoas pensassem antes de falar.
Boa segunda-feira!

Princípios

Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.

Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.

Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.

Nuno Júdice

Rosa Lobato Faria (1932 - 2010)

"Com que pedra de sal
com que promessa
com que pássaro solto pela casa
com que folha de louro
com que sonho
com que lua entornada no alpendre
com que livro de quem
com que sonata

temperarei a dor da tua ausência
o silêncio
o vazio na minha cama
os gritos do meu corpo
o pão por partir da minha alma

Com que chuva
lavarei o rumor dos teus passos
no magoado coração dos dias

Com que pranto
afogarei teu rasto
com que manto de lava
com que mar."

excerto de "a gaveta de baixo"

Afonso, solidariedade precisa-se!

Nasceu em Macau, tem 6 anos, mas neste momento está no IPO do Porto porque sofre de leucemia. Infelizmente, como tantas outras crianças, o Afonso precisa de encontrar um dador de medula compatível.

Pedia aos poucos leitores deste blogue para aderirem à página de facebook do Afonso (a fim de se inteirarem das noticias e acções de recolha de medula) e para se inscreverem como dadores de medula óssea.

Os de Lisboa podem ver aqui e os do Porto acolá. Se for um elemento da comunidade macaense pode dirigir-se ao Centro de Transfusões de Sangue de Macau. Todos os outros devem dirigir-se à cruz vermelha de Hong Kong (aberta aos sábados). Informações sobre restantes locais do globo podem ler aqui.

Como diz a Mãe do Afonso “a vida dele pode depender de um de vocês e por isso, do fundo do meu coração, peço-vos que me ajudem neste momento tão difícil.”

Até breve!

Sá Pinto sobre Sá Pinto

Ricardo Sá Pinto em declarações sobre o seu comportamento na peixerada Liedson:
"O Ricardo Sá Pinto reagiu em defesa própria, após ofensas à sua integridade física e à sua imagem".

Aiiiiiiiiiiiiiiiii que os malandrecos dos futebolistas têm uma linguagem própria, querem ver?! Os alunos que mais se destacaram nessa disciplina futebolistica foram, na certa, o Miguel Veloso e o Sá Pinto.

Caro Ricardo Sá Pinto, o menino para além de ser do género arruaceiro até gosta de dar um ar de quem tem berço, casou com uma Frederica e tem duas piquenas com nomes sonantes, Leonor e Constança, mesmo assim não consegue utilizar a primeira pessoa do singular, shame on you!

O amor é lindo!

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões