Resto eu, a piquena patusca astuta, simpática, girérrima, imodesta mas muito realista Mor, só e abandonada, à espera das outras bolhas…
terça-feira, 31 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Música e desporto
Number one
quarta-feira, 25 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
The Only Way Is Up
Para combater o mau astral de um dia como o de hoje... Só quem está deste lado do mundo me compreende.
The only way is up!
segunda-feira, 23 de março de 2009
Pilates Xuxu
Tomei uma resolução: Para se ser Xuxu é preciso sofrer e aqui a je que, detesta a lei da gravidade, não quer deixar de ser Xuxu!
Se amanhã não escrever é porque estive a colocar tudo no seu devido lugar mas a modos que semi-entrevadinha!
Até breve.
sexta-feira, 20 de março de 2009
O amor no éter
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água,
entram e não neste lugar de memória,
uma lagoa rasa com caniço na margem.
Habito nele, quando os desejos do corpo,
a metafísica, exclamam:
como és bonito!
Quero escrever-te até encontrar
onde segregas tanto sentimento.
Pensas em mim, teu meio-riso secreto
atravessa mar e montanha,
me sobressalta em arrepios,
o amor sobre o natural.
O corpo é leve como a alma,
os minerais voam como borboletas.
Tudo deste lugar
entre meio-dia e duas horas da tarde.
- Adélia Prado
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
What It Takes
Já foi a minha música preferida... Na fase roqueira, também a tive! Dançávamos todas em bando, com cara de más, íamos ao News, Bahaus e Louvre, tudo na linha de Cascais...
Ainda sei a letra toda de cor, não falha... Continua a impressionar-me o fôlego do Steven Tyler que só respira no final da frase “Without thinking you lost everything that was good in your life to the toss of the dice?”Ufa!
Até logo!
terça-feira, 17 de março de 2009
Solidariedade x 2
E por falar em solidariedade, vão ver este vídeo
http://www.girleffect.org/#/video/
Tem lógica e é por uma óptima causa.
Até breve!
sexta-feira, 13 de março de 2009
Dunas
Estávamos em 1985. Muitos de nós em pleno na fase da gaveta.
Na televisão passava “Duarte e Companhia”. Gravávamos cassetes de música e telediscos da Televisão.
As meninas suspiravam pelos Whan, A-ha (sofro) e nos casos mais graves pelos Europe. Os rapazes, bastante mais moderados gostavam dos Pink Floyd, Dire Straits e dos Depeche Mode.
Todos nós, sem excepção, nos lembramos com alguma nostalgia do “Dunas” e conseguimos cantarolar parte desta música dos GNR (Grupo Novo Rock).
O teledisco é delicioso... Boa sexta-feira!
Rio das Flores
Gostos não se discutem...
quarta-feira, 11 de março de 2009
Pergunta bolha da semana
Resposta: Foi um procedimento de iniciativa masculina...
"Se eu a soltar, ela vai às compras."
(recebida por e-mail)
terça-feira, 10 de março de 2009
Afinal
Sentir tudo ele todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente
Porque todas as coisas são, em verdade excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidades eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora,
Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,
Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,
E fora d'EIe há só EIe, e Tudo para Ele é pouco.
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
Para Deus e em Deus com um sussurro soturno.
Porque Matéria e Espírito são apenas nomes confusos
Dados à grande sombra que ensopa o Exterior em sonho
E funde em Noite e Mistério o Universo Excessivo!
Sursum corda! Na noite acordo, o silêncio é grande.
As coisas, ele braços cruzados sobre o peito, reparam
Que as vê como vagos vultos nocturnos na noite negra.
Sursum corda! Acordo na noite e sinto-me diverso.
Todo o Mundo com a sua forma visível do costume,
Jaz no fundo dum poço e faz um ruído confuso.
Escuto-o, e no meu coração um grande pasmo soluça.
Sursum corda! Ó Terra, jardim suspenso, berço
Que embala a Alma dispersa da humanidade sucessiva!
Mãe verde e florida todos os anos recente,
Todos os anos vernal, estival, outonal, hiemal
Todos os anos celebrando às mancheias as festas de Adónis
Num rito anterior a todas as significações,
Num grande culto em tumulto pelas montanhas e os vales!
Grande coração pulsando no peito nu dos vulcões,
Grande voz acordando em cataratas e mares,
Grande bacante ébria do Movimento e da Mudança,
Em cio de vegetação e florescência rompendo
Teu próprio corpo de terra e rochas, teu corpo submisso
À tua própria vontade transtornadora e eterna!
Mãe carinhosa e unânime dos ventos, dos mares, dos prados,
Vertiginosa mãe dos vendavais e ciclones,
Mãe caprichosa que faz vegetar e secar.
Que perturba as próprias estações e confunde
Num beijo imaterial os sóis e as chuvas e os ventos!
Sursum corda! Reparo para ti e todo eu sou um hino!
Tudo em mim como um satélite da tua dinâmica íntima
Volteia serpenteando ficando como um anel
Nevoento, de sensações reminiscidas e vagas,
Em torno ao teu vulto interno túrgido e fervoroso.
Ocupa de toda a tua força e de todo o teu poder quente
Meu coração a ti aberto!
Como uma espada trespassando meu ser erguido e extático,
Intersecciona com o meu sangue, com a minha pele e os meus nervos,
Teu movimento contínuo, contíguo a ti própria sempre.
Sou um monte confuso de forças cheias de infinito
Tendendo em todas as direcções para todos os lados do espaço,
A Vida, essa coisa enorme, é que prende tudo e tudo une
E faz com que todas as forças que raivam dentro de mim
Não passem de mim, não quebrem meu ser, não partam meu corpo,
Não me arremessem, como uma bomba de Espírito que estoira
Em sangue e carne e alma espiritualizados para entre as estrelas,
Para além dos sóis de outros sistemas e dos astros remotos.
Tudo o que há dentro de mim tende a despejar-me no chão,
No vasto chão supremo que não está em cima nem em baixo
Mas sob as estrelas e os sóis, sob as almas e os corpos
Por uma oblíqua posse dos nossos sentidos intelectuais.
Sou uma chama ascendendo, mas ascendo para baixo e para cima,
Ascendo para todos os lados ao mesmo tempo, sou um globo
De chamas explosivas buscando Deus e queimando
A crosta dos meus sentidos, o muro da minha lógica,
A minha inteligência limitadora e gelada.
Sou uma grande máquina movida por grandes correias
De que só vejo a parte que pega nos meus tambores,
O resto vai para além dos astros, passa para além dos sóis,
E nunca parece chegar ao tambor donde parte...
Meu corpo é um centro dum volante estupendo e infinito
Em marcha sempre vertiginosamente em torno de si,
Cruzando-se em todas as direcções com outros volantes,
Que se entrepenetram e misturam, porque isto não é no espaço
Mas não sei onde espacial de uma outra maneira-Deus.
Todos os movimentos que compõem o universo,
A fúria minuciosa e dos átomos
A fúria de todas as chamas, a raiva de todos os ventos,
A espuma furiosa de todos os rios, que se precipitam,
De enormes exércitos de anões escondidos no céu.
Sou um formidável dinamismo obrigado ao equilíbrio
De estar dentro do meu corpo, de não transbordar da minh'alma.
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia. sacode,
Freme, treme, espuma, venta, viola, explode.
Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,
Se com todo o meu corpo todo o universo e a vida,
Arde com todo o meu ser todos os lumes e luzes ,
Risca com toda a minha alma todos os relâmpagos e fogos
Sobrevive-me em minha vida em todas as direcções!
Álvaro de Campos
Veloso não sabe falar, yô!
O mundo do futebol é de facto uma coisa que me transcende e que não me interessa nada... Hoje ao ouvir as declarações de uma criatura apelidada de Veloso, cognome o pieguinhas, não resisto a comentar... Em primeiro lugar tem um gosto duvidoso para penteados e vestimentas. Credo! Aparentemente este futebolista acorda cheio de gel e com o cabelo à porco espinho. Ai santa que penteado era aquele super estruturado? Não me venha dizer que acordou assim...
Em segundo lugar, penso sinceramente que o que o mais o prejudica é não saber de todo falar português. Uma nulidade total.
«Por exemplo, há uma campanha da parte de um jornal - Record - que não pára de falar do Miguel Veloso. Há uma campanha contra o Miguel e fico triste por ninguém o vir defender». Como não percebo patavina de futebol achei que estava a falar de um companheiro de equipa... Mas não, o Miguel Veloso é mesmo o próprio... Pior, questionado sobre quem, concretamente, o deveria defender o jogador adiantou: «o Sporting, como é óbvio, porque existe uma grande campanha contra o Miguel Veloso e acho que isso não é justo».
Não parei de rir durante todo o telejonal! O Sporting para o defender devia investir numas aulas de gramática antes de o deixar falar... No caso de não conseguir progredir para a utilização da primeira pessoa do singular, sou a favor de umas quantas reguadas...
Santa ignorância!
St. Paul’s Corner Roof-top Bar
sexta-feira, 6 de março de 2009
Chuva? Patinagem no gelo...
Se não fosse uma bolha fantástica e cheia de imaginação diria que este fim-de-semana tal é o temporal que lá por casa ninguém vai ter coragem de meter o nariz na rua. Como sou super imaginativa aqui vão algumas ideias anti-neura para um fim-de-semana pró dilúvio:
- Tarde de patinagem no gelo (no Future Bright Bowling Centre, na Rua de Coelho do Amaral, em Macau).
- Tarde de bowling (no Complexo Desportivo Internacional de Coloane).
- Almoço nas arcadas do Hotel Four Seasons. As saladas são fantásticas.
- Experimente beber um aperitivo no restaurante do porto fino (venetian) ou no aurora (crown), garanto-lhe que anula qualquer neura.
Vou optar por ir dar uns trambolhões na patinagem no gelo. Está-me mesmo a apetecer! Há anos que quero ir lá e está a apetecer-me rir.
Bom fim-de-semana!
quinta-feira, 5 de março de 2009
Gostei da frase
Jorge Bucay