Nas vésperas de ir de férias, só me ocorre publicar duas citações actuais e bem humoradas.
A primeira é atribuída ao advogado Miguel Veiga, como sabem famosíssimo, bem nascido, do Porto, rico, naturalmente arrogante como só os que nasceram com berço sabem ser, piada fácil, olhar calculista frio e sempre hiper-super-mega-lindamente bem vestido...
A frase que queria citar é qualquer coisa aproximada com “não tenho culpa de ser uma pessoa de família...”
Só há duas situações em que lhe possa ter saltado a tampa desta maneira: no rescaldo do 25/04, altura em que ser pessoa de bem e rica, era considerada fascista, ou então numa qualquer assembleia-geral poluída de gentinha... As pessoas conseguem ser rediculas, como se ainda vivessemos no feudalismo. Se é verdade que a populaça secretamente nutre uma verdadeira admiração pelos PLU (como um ideal) também é verdade que nos inveja de morte, culpando-nos de não termos nascido nas mesmas condições (normalmente num qualquer hospital público e mixuruca perto de si).
A segunda frase é de Wallis Simpson, uma NPLU convertida plenamente a bolha americana que, soube subir fantasticamente na vida, divorciada, cheia de estilo e glamour e se casou com o duque de Windsor (note-se que por ela abdicou, oh lala, l’amour):
“
Uma mulher nunca é suficientemente magra nem suficientemente rica.”
Quanto à parte da magreza duvido pois varia com o conceito de beleza, no que respeita ao resto venha ele que tenho óptimas ideias onde investir... Proponho a alteração da frase para “
uma piquena nunca é suficientemente bolha nem suficientemente rica”... Para ser bolha é preciso ter o metal precioso que nos permite ingerir esturjão ao
piqueno almoço e comprar um dos
nossos melhores amigos* trimestralmente (em forma de anel, brinco), é um género de ciclo vicioso de investimento... Aliás, basta olhar para as celebridades que aparecem nas revistas cor-de-rosa do mundo inteiro para se perceber que esta frase ainda faz todo o sentido.
Por hoje é tudo, até breve, gostei muito deste bocadinho... Entretanto vão saboreando a época natalícia que é de todo fantástica!!! O som dos sinos, as melodias de natal, os enfeites, o cheiro a inverno, dar e receber, a família, a gastronomia, as cores dos embrulhos, o recheio propriamente dito dos embrulhos... O único senão é conta do cartão de crédito, o pobre fica arrombadamente desgastado...
* Como cantava MM.