sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Directamente de Portugal

No meio destes atrasos todos da Bubble lugage até tive sorte, chegou tudo antes do natal, menos mal...
Só vos digo que vibrei com o natal de 2006. Outra coisa não era de esperar pois tenho resmas de espírito natalício. Mesmo a correria do Centro para o Norte não me cansou, de todo... No Porto não estava tanto frio como seria de esperar (será hábito?), fartei-me de fazer shopping e de passear e Lisboa com o seu céu azul continua um must! Para uma das Bolha aqui fica o recado: a Padaria Ribeiro continua esplêndida!
(eu se fosse a menina repensava pois tem imenso cachet!)
O tempo que parece sempre ser muito mas infelizmente não dá para nada, num abrir e fechar de olhos desaparece. Ficam sempre coisas por fazer com a família, amigos por rever e sítios que não conseguimos visitar... Significa que foram dias bens passados. Por mim ficava cá mais seis meses de férias, até me enjoar!
Isto tudo para concluir: o Natal é para a família e não há nada que se possa comparar à alegria de uma criança a abrir presentes... Instinto maternal, socorro... Tou tolinha de todo!
Agora toca a preparar a passagem de ano!!! Eu cá vou para o Estoril mas palpita-me que a Star Bride já deve estar a organizar um mega reveillon macaense.
Quanto a mim, vou directa para uma clínica de emagrecimento-lipo pois comi que me fartei...
Beijos e até breve,
Bolha enviada especial
P.s. Note-se que é de bom tom dar-se 2 (DOIS) beijos novamente... O povo todo já só dava um e assim como assim ficamos nós com a cara pendurada e os coitados em falta!!!

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Drama aéreo



Desculpem mas não se importam de explicar à Air France que deve pedir ENCARECIDAMENTE desculpas à querida e simpática Mor (I, me, myself, ngó, je et moiiiiiiiii) por todo o transtorno que lhe está a causar com o atraso na entrega da bagagem? Parece que não estão de todo a ver quais os direitos do passageiro...

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Férias


Finalmente, amanhã quando acordar já estou de férias!

É das melhores sensações, formigueiro nos pés, sorriso de orelha a orelha, "nervosinho miudinho", felicidade transbordante... Uma das melhores sensações das férias é o sentimento pré-férias. Tenho neste preciso momento 3 semanas inteirinhas à minha frente. Vou voltar a casa!!!
Casa essa que é a dos meus Pais mas que também continua a ser um bocadinho minha, da minha infância, com o seu cheiro especial e que evoca óptimas e muitas recordações!

Deixo aqui um poema de Mário Quintana, não muito alegre mas sobre a infância!

Até breve, boas férias para todas as Bolhas e boas festas!!!


Recordo ainda

Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Mentalização anti-caco!

Bem sei que uma das grandes qualidades das Bolhas é sermos óptimas mentirosas... Mas eu não aguento mais!!! Estou aqui a rebentar de ansiedade bolhal...

Passo a explicar, é que aqui a querida je está de partida para o Pou Có (o sempre simpático Portugalito). Devem achar que estou super animada e não se enganam mas este anos e excepcionalmenteeeeeeeeeeeeee, como derreti literalmente o visa com as compras de Natal, resolvi ser condescendente, modesta e sobretudo poupada e toca a reservar o bilhete de avião numa fantástica promoção da Air Bubble. O bilhete foi A verdadeira pechincha mas tem um piqueno senão que me anda a pôr os nervos em franja e a passar todas as noites em branco... Já advinharam???

Estou mesmo com um monstro de um síndrome antecipado da classe turística!!! Sofroooooooo...

É que se já é mau ficar retida 18 horas dentro de um pássaro gigante, piora grandemente (down down down) se me sentir caviar, arenque ou salmão em lata!!! Todos os voos de longo curso deviam ser em executiva! Até o cheiro da económica é diferente das outras classes... Já reparam? Podia daqui subtrair grandes conclusões sócio-antropológicas, ai pois podia! Digamos que o cheiro da económica está para a executiva como o Jardim da Flora está para o Museu Hermitage... Pura e simplesmente não tem a mais pálida das relações, tolinhos!

A comida é um pesadelo, sabe tudo ao mesmo (i.e. plástico), há N crianças interactivas, poltergueist e barulhentas (na executiva não admitem de todo queridas crianças nem que sejam filhas do Xeque pois nesse caso vão em primeira ou num JP), as hospedeiras são sempre antipáticas (desconfio que escolhem só as de classe baixa que depois se acham muito importantes por servirem piquenos almoços) e o pior de tudo são as cadeiras... Eu com o meu 1,95 m, caracóis loiros a caírem-me pelas costas, olhos verde água, um certo ar a puxar ao lado aristocrata russo (pelo lado do Alexandre, o Czar) não mereço de todo ficar enclausurada naquele assento liliputiano, até porque me estraga os caracóis e chego a “Lisbonne” num caco!!!

A ver se marco uma sessão de acupunctura que me dê alguma serenidade para fazer esta viagem... Pode ser que o querido Jacke já tenha inventado uma agulha para manter os caracóis em espaços pigmeus, nunca se sabe... Obrigada por me ouvirem nesta hora de mentalização!!!Até logo.

And the worst book of 2006 goes to...

Olaréeeeeeeeeeeee,
Faz muito tempo que não vos presenteio com umas palavras. É que esta quadra natalícia tira-nos o tempo todo, a árvore por fazer, os enfeites e as fitas por comprar, os presentes, as encomendas para a familia distante para pôr no correio, os postais por escrever, os preparativos para as férias, planear a passagem do ano! ufa! ufa! resmas de tarefas...e ainda, the last but not the least, planear o wedding day and the place... tou que nem posso.
No entanto, no meio de tanta tarefa não posso deixar de trazer para o nosso blog o tema mais hippie-chique-quente da actualidade: o famoso livro de Carolina Salgado! li umas partes e de facto é triste, muito triste, que ainda existam, nos tempos que correm, pessoas tão pindéricas! Quem tem razão é mesmo o Miguel Sousa Tavares. Ora vejam lá:
"O que mais me custa, neste sórdido episódio da Dona Carolina Salgado, é vê-la sentada a uma mesa a autografar livros como se tivesse escrito umlivro. Não escreveu: para começar, aquilo não é um livro, é um pedaço depapel higiénico que, depois de usado, seguiu para uma tipografia eencontrou uma editora disposta a chafurdar na lixeira. Depois, e como éóbvio, a senhora não escreveu coisa nenhuma, nem tem competência paratal: quem lhe encomendou a sale besogne, escreveu-lhe o livro e, no fim,recolheu-lhe a assinatura e deu-lhe aquele grandiloquente e ridículotítulo de Eu, Carolina, tipo Eu, Cláudio, obra de referência daquelaescritora americana de literatura de aeroporto.
O livro da Dona Carolina não é sequer literatura de aeroporto: é um dejecto de ressabiamentos e vinganças pessoais que eloquentemente ilustra não as origens ou a educação, mas o carácter da senhora. Porque, se é certo que a educação demora gerações a refinar, o carácter não tem que ver com isso. Ela não tem culpa de vir de onde veio, tem culpa, sim, de ser como é. Agora, a Dona Carolina vive bem mais do que os seus cinco minutos de fama. Tem as televisões e os jornais aos pés, tem leitores a pedir-lhe autógrafos e tem até (ó, suprema ironia, quem os ouvia a falar dela...!) benfiquistas prontos a acolhê-la e a transformá-la em Maria Madalena ou (deixem-me rir!) Carolina d'Arc. Mas, quando a poeira assentar, a pobre Carolina, como tantos e tantas outras antes dela, vai perceber que falou tanto que se enterrou até ao pescoço e que a validade do veneno que lhe deram para usar não era eterna. Em breve se tornará cansativa, inútil e desagradável à vista. E, então, regressará de onde veio, só que sem câmaras nem holofotes à sua frente e sozinha para enfrentar todos os processos judiciais e chatices de que agora, no seu patético arrebatamento, não deu conta. Exit Carolina."

Asta la vista!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Gael Garcia Bernal ou um actor com muita pinta

Bolhas, o dia está feio e frio e por isso resolvi animar-vos a "ialma. Não sei se já ouviram deste menino de nome Gael Bernal. Se não ouviram fixem o nome, se faz favor. É que ele vai dar muito que falar. É um actor mexicano de 27 primaveras e, digo-vos, é o sex symbol supremo! Muitoooo atraente e sexy (não me canso de repetir), o rapazito tem ainda a vantagem de continuar modesto e nada afectado pela fama.

Tornou-se numa estrela internacional, aos 23 anos, com dois êxitos consecutivos Amor Cão e E a Tua Mãe Também. Fez O Crime do Padre Amaro e os Diários de Che Guevara.

Pela minha parte vi-o pela primeira vez num filme do meu idolatrado Pedro Almodóvar, Má Educação, em que ele faz um papelaço como drag queen à procura de vingança (2004).

O mais recente filme é Babel, em que contracena com o igualmente girrérrimo Brad Pitt, estou ansiosa por ver. Apesar de contar com o Pitt e a Cate Blanchett não é um filme comercial hollywoodesco, ná ná. Aliás, o Gael afirma mesmo que não quer fazer esse tipo de filmes.

Analisem vocês as fotos e digam lá o que acham do pimpolho!

PS - Mais informo que na loja de DVD's "Zhuhai Sap Um Man" (a melhor do sudoeste asiático, sempre muito bem apetrachada e com as últimas releases do mundo cinematográfico) se encontra uma colectânea de todos os filmes do Almodóvar, menos o Volver. Vale a pena adquirir.

Quid juris

Tenho uma dúvida séria e nada Bolha...
Por uma questão de lógica, se o lema dos movimentos contra o aborto é qualquer coisa como movimento pela vida ou pró-vida, parece-me estranho que não defendam a criminalização da interrupção voluntária da gravidez em todas as situações que são actualmente admitidas pela Lei...
Quid juris?

Strength Of A Bubble

Queridas,

Bem sei que a música já é ligeiramente antiga mas o nosso MEGA SUPÉR admirador Shaggy, que é um QUERIDO, revelou-me em primeira a mão que no próximo concerto nos vai dedicar uma música, sustituindo Woman por Bubble. Cliquem aqui para ver como faz todo o sentido. Thank you very much my dear dear Bubble friend.


Queridos leitores vão lá decorar o refrão para fazerem uma figuraça no próximo concerto (não faço a mínima onde e quando possa ser mas também que não seja por isso):
So amazing how this world was made

I wonder if GOD is a Bubble

The gift of life astounds me to this day

I give it up for the Bubble

She's the constant wind that fills my sail

Ohhhhhh that Bubble

With her smile and her style, my

She'll protect like a child

That's a Bubble


[Chorus]She'll put a smile upon yah face

And take you to that (ah) higher place

So don't you under estimate

The strength of a Bubble

The strength of a Bubble

Já está tudo a cantar e o pessoal está todo a abanar o capacete, como diz o povo? Falam de forma deprimente mas isso é assunto para outro escrito...
A música não é o máximo dos máximos?! Até logo...

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Balanço de 2006


Anualmente costumo fazer dois balanços... O primeiro na véspera do meu dia de anos e o segundo antes do Natal... Na generalidade e felizmente o balanço é positivo. Tirando o facto de ter voltado a fumegar (cigarrilhas por isso finjo que sou ex fumadora) e de não ter escrito a tese, penso que até ver o ano até correu bem.

Prometo a mim própria fazer mais boas acções, deixar de fumar, ser mais altruísta e tolerante, arrumada e organizada e menos consumista. Posso tentar fazer mais boas acções que a minha cara-metade mas isso não é mesmo possível... Podem achar que estou toldada mas tenho a certeza que casei com o melhor dos homens. E tenho dito!

Como estamos na altura de dar e receber e como muitas das vezes recebemos roupa nova no Natal lembro que as Caritas de Macau recebem roupa usada e distribuem-na por todos os que necessitam... Também pode deixar nova que aceitam. Basta deixar no Largo de S. Agostinho, n.o 1 A, é fácil de parar à porta.

Porque o melhor do mundo são mesmo as criança, pode sempre ajuda-las comprando postais da Unicef ou então subsidiando os estudos de uma criança (vá lá são 1000 patacas por ano) através do programa World Vision.

Como 2006 está a acabar e porque Bolhas são sempre Bolhas, fiquem sabendo que segundo uma pesquisa divulgada pelo
tablóide The Sun, Victoria Beckham tem as pernas mais feias do showbiz. Foram ouvidos 3.000 ingleses. Que vergonhaça!

George Clooney é o homem mais sexy de 2006 (revista People)... Again?! Tudo o que é demais enjoa... Desta vez tiveram em conta não só o aspecto físico como também na dedicação por causas humanitárias, nomeadamente trabalhando em benefício da ajuda a regiões como Darfur no Sudão.

Queridas, se ninguém mais escreve converto este blog em www.bolhasolitaria.blogspot.com ou www.mor_alone@blogspot.com
Até logo!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Christmas Shopping

Credoooooooo, das 50 horas que estive em Hong Kong dispendi cerca de 27 horas numa verdadeira maratona de compras de Natal!!!

Estou tipo zombie mas sem aquele mau aspecto de morta viva, com as cores saudáveis do costume! Confesso-vos que cheguei a Macau com dores nos tornozelos (andei sempre de saltos de 10 cm, afinal uma bolha é sempre uma bolha), com o rímmel Bobby Brown ligeiramente esborratado (como está na moda as sombras inferiores ninguém notou) e com as madeixas aos caracois feitas numa lástima... Já estou recomposta, nao se preocupem! Nada que o Roy não pudesse solucionar.

Mas valeu pois consegui a proeza de comprar os presentes de natal de praticamente todos os membros da bubble family! Não se pense que é fácil pois com o casamento a minha querida família ficou enormíssima...

Meanwhile e inter-compras, consegui ver as iluminações de natal, lindas de morrer pois fui beber um aperitivo ao Félix antes do jantar. Digam-me o quiserem mas para beber um aperitivo não há ainda um concorrente à altura! Desta vez não encontrei o Luis Alfonso e a Margarita de Borbón, que estão de esperanças e não pararam por lá...

A reter como relevante: Augusto Pinochet morreu no domingo com 91 anos (apenas direi que sou totalmente solidária com as Mães do Chile). Dei início às decorações de natal minimalistas.

Música da semana a fim de aumentar ainda mais o espírito natalício: Jingle Bells.
Oh, jingle bells, jingle bells
Jingle all the way
Oh, what fun it is to ride
In a one horse open sleigh
Jingle bells, jingle bells
Jingle all the way
Oh, what fun it is to ride
In a one horse open sleigh

Resmas de espírito natalício e até breve!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Escape IÔGAAA

... A verdade é que o blog serve muitíssimo bem de escape para as nossas vidas tão atribuladas e por isso não deixamos nem um bocadinho de espaço para reflectirmos sobre o mundo real. Preenchemos todas as linhas com futilidades e graças dirigidas umas às outras e deixamos a realidade para o tempo extra Blog!!!

Hoje vou passar o fim da tarde a fazer Yoga (as piquenas da nossa social condition pronunciam-no IÔGAAA) para descomprimir, amanhã vou dedicar-me a comprar loucamente tudo o que puser a vista em cima para oferecer no Natal... Assim como assim consigo abstrair-me de qualquer pensamento político que possa nascer em mim!

Bem vinda Desperate. Também gostei da mudança!
1 beijo (só um mesmo), divirtam-se e um óptimo fim de semana comprido!

Desperate-no-More

Cara Desperate,
Vejo que aderiu recentemente ao Blog "Salvem as Bolhas". Seja muito benvinda. Como se terá apercebido, quem está a precisar de salvação são as Bolhas e a rica pode ajudar, em muito, com os seus conselhos acertados (do mundo da alta finança, da culinária ou das corridas de cavalos, pois é expert em himalaias de coisas) e apostas musicais de extremo bom gosto!
Constato que a cara Bolha mudou de nome, facto que muito me alegrou. Com o velho Blog deixou ficar o seu anterior nome "Desperate House Bubble" para se assumir neste como uma "ex-Bolha Desesperada". Uma mudança positiva e de aplaudir. É que as Bolhas têm direito ao desespero, claro que têm, como toda a mulher que se preze. Mas por razões como uma unha partida, um massagem cancelada à última hora ou uns sapatos Dior que estavam na loja e foram comprados 2 minutos antes de os irmos buscar para nós. Nunca, mas nunca, por motivos menores e sobretudo domésticos. Viva, pois, a nossa REJUVENESCIDA e agora nada Desesperada Bolha!

Terramoto político na Região!

Ui, queridas amigas,
Ia eu começar a escrever sobre uma passagem modelos a que fui ontem e as peças que encomendei (exclusivissimas e carérrimas), evento que queria mesmo muito partilhar com vocês, quando fui abalada pelo terramoto político que atingiu a Região esta manhã. Não é que a cidade tremeu MESMO?? Bem, fiquei uma pilha de nervos, o telemóvel e o fixo não páram de tocar, circulam informações contraditórias, rumores, boatos e verdades mas como está tudo um grande novelo não se sabe o que é o quê. Eu, que nem sou nada dada a politiquices nem a ataques nervoso, estou aqui que nem posso, até tomei um Xanax a ver se me acalmava mas sem resultados visíveis. É que não é todos os dias que um falcão é apanhado em pleno vôo estão a ver? Ou que um tubarão cai na rede, sei lá, estou a usar umas imagens do mundo da natureza mas que penso todos alcançarão...
O que vale é que hoje vou seguir um "shopping spree" no estrangeiro. Eu e a Furla. É que no estado de polvorosa em que a cidade está não sei se aguentava aqui permanecer nos próximos 3 dias...
Au revoir. Espero que as poeiras poisem e até ao nosso regresso!

Um brocardo absurdo!

Se é certo que há gerês de ditos populares que fazem imenso sentido tais como "grão a grão enche a galinha o papo" ou "quem tem telhados de viro não atira pedras ao do vizinho", há outros ditados que são de todo ilógicos de absurdos e que merecem um certo destaque, a fim das gerações futuras não andarem a repeti-los irreflectidamente...


Ora vejam só: cada um faz a cama em que se deita”.
Já viram bem o disparate? Não concordo, não é de todo verdade... Eu por exemplo só faço a cama onde me deito aos fins de semana e feriados, caso contrário é a querida Bubble Maid Camélia quem a faz. Que se saiba não é tão monstra ao ponto de fazer umas belas sestas no meu dossel enquanto ando a gastar resmas de neurónios a jogar na bolsa ou a fazer grandes
operações financeiras de milhares... Nunca fiando mas era só o que faltava!


Como este ditado me parece um tremendo disparate propunha a reformulação nos seguintes termos:“Cada uma faz a cama em que alguém se vai deitar”, sem especificar... Mesmo que se trate de uma cama numa loja de mobílias alguém a vai experimentar um dia deitando-se na mesma, ou mesmo que seja a querida a fazer a cama pode ser para o seu Bolhão, bolhinhas ou mesmo hóspedes se deitarem na mesma, certo?!

Espero que tenham um óptimo feriado de reflexão! Aqui a je vai dar um salto a Hong kong não só para fazer christmas shopping como também para ver as iluminações de natal que são sempre um must... Concordo com a Champ, não deixe passar Dezembro sem dar um pulo a HK para ver as iluminações!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Livro da semana

Vi na Livraria Barata, em Campo de Ourique mas acabei por não comprar pois já tinha a mala a abarrotar de sapatos novos... No Natal não vou perder este livro. Só pelo título "e Deus crious as Au Pair" consigo deduzir que contenha N conselhos práticos para modernas e sofisticadas, presentes, futuras e aspirantes Mães Bolha...

Mãe há só uma e como por vezes as adoraveis e piquenas crianças nos dão totalmente cabo dos nervos, o melhor mesmo é arranjar uma au pair super competente para ficar com a parte chata. Assim como assim a querida au pair vai adorar os pequeninos... Enquanto que as Mães Bolha ficam com magotes de tempo livre para fazer o que gostam e para "gozar" os bons momentos dos anjinhos, mimando-os até à exaustão. Conquistadas pelo livro?!

Até logo.

Cheirinho a Natal II

Ó Morzinha, mas que post mais adequado, parece que me tirou as palavras da boca. Também adoro o Natal, as decorações natalícias em casa e nas ruas, as bolas coloridas, os enfeites, as luzes, as montras a vermelho das lojas; gosto de ver a minha azáfama e a das demais pessoas, os transeuntes apressados e carregados de sacos laçarotados, as conversas sobre os preparativos nos cafés e as aquisições de coisas boas nas charcutarias atulhadas chocolates, guloseimas, enchidos e queijos seleccionados. Claro que tudo o que descrevo é a pensar no nosso querido bairro, Campo de Ourique. Mas na vizinha HK também é uma época de muito glamour e espírito natalício embora um espírito um pouco mais, hum, consumista, diria eu. Não que isto constitua um problema para as Bolhas, é bom deixar claro. O Natal, apesar do espírito de natal, família, solidariedade mundial, e todas essas ideias bonitas que se sabe, é uma época de shopping por excelência. Não sei mesmo se não deveria ser A ÉPOCA do shopping, porque vendo bem as coisas é aquela em que compramos para nós e para o resto da família, para os amigos e conhecidos, para a padeira, o professor de música, o porteiro e o homem da lavandaria. Um mimo aqui, uma lembrança ali, é uma altura em que devemos DAR. Ora para poder dar temos de comprar primeiro, certo?
Quanto a mim claro que tenho a árvore montada desde o dia 1 de Dezembro como manda a tradição (aliás porque pensam que em Portugal é feriado no dia 1/12? não, não é para comemorar Restauração alguma, estão redondamente enganados, é para as pessoas poderem ficar em casa a enfeitar as suas árvores de Natal!). Trata-se de um lindo pinheiro de "verdad", mais concretamente um da espécie Noble Fir cujos ramos mais altos até já arrancaram o estuque o recém estucado tecto da sala. Mas quem quer saber disso? Temos um pinheiro à séria e é isso que conta (lamento informar os leitores mas detesto pinheiros de plástico made in China e comprados no Chi Fu). Só o cheirinho a pinha que perfuma a maison ...que maravilha...
PS - A tradição do pinheiro de Natal é secular e teve a ver com um tal de São Vilfrido (Bonifácio para nós), santo alemão do século VII mas a história é longa de mais e não tem assim tanta graça para ser reproduzida aqui. Digamos que foi uma tradição alemã que o Princípe Alberto passou para Inglaterra quando casou com a dear Queen Victoria e daí para os EUA e o resto do mundo. Já as bolas parece que se deve colocar uma por cada boa acção praticada durante o ano e se vissem a minha perceberiam como eu sou boa pessoa. Hã, hã? Pois, pois, está carregadinha delas, de todos os tamanhos e feitios...

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Cheiro a Natal

Apesar de não haver em Macau tradição natalícia (ainda está calor, não há iluminações, só uma pequena minoria onde não me incluo é católica) hoje ao passar pelo homem das castanhas assadas do Leal Senado cheirou-me mesmo a Natal.

Uma época que adoro, de família, partilha e muito frio... Já para não falar da gastronomia pois devia começar hoje mesmo a fazer uma dieta pré-natalícia para poder comer de tudo sem grandes restrições. Já fizeram a árvore queridas Bolhas?

E porque hoje encontrei uma pessoa que com o passar dos anos perdeu todo o chá (acontece aos que têm poucas bases) aqui fica um aparte, não se diz nem sequer se pergunta a qualquer pessoa se está mais gorda... Para fazer conversa de conveniência basta fazer-se reparos agradáveis e simpáticos. O melhor é entrar-se mudo e sair-se calado porque a gordura pode desaparecer mas a impressão de que estamos perante um burgesso fica normalmente para sempre!

Até amanhã!

Parabéns!

Hoje a nossa amiga Desperate House Bubble (do blog anterior porque ainda não se registou neste) faz anos.

Muitos parabéns, 生日快樂, um dia muito feliz e um Iam Chá cheio de gargalhadas!!!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

A propósito do Star Wedding

(...) e porque o Bubble Star Couple prima pela super originalidade (vide Star Is Bride e Blog Liberum ) queria deixar aqui mais uma sugestão à querida Star, coitada, deve estar deserta de fugir para se casar numa ilha deserta com o boubble fiance e sem a mais pálida da assistência pois as sugestões são mais que muitas...
Depois de muito investigar, cheguei à conclusão de que ainda não houve nenhuma celebração de casamento espacial com os dois noivos no espaço. É verdade que já houve um semi com a noiva no texas mas na minha opinião é batota. O que acham da ideia pombinhos?
Já estou a imaginar a querida Star com um fato espacial supér elegante e véu Vera Wang, supér BCBG... O problema vai ser quando atirar o Bouquet, com a gravidade vai ser um must ver tudo pelos ares!!! Já para não falar da subida do champanhe em velocidade galáxica nas nossas piquenas bubble head's... Até podem fazer o pedido à agência espacial chinesa, boa?!

Ainda os MadreDeus

Foi um belíssimo concerto, a voz da Teresa é emocionante, toca-nos no fundo do coração. A sua presença em palco é ao mesmo tempo mínima mas fortissima, extraordinária, com a audiência suspensa, estática, imóvel, agarrada aos seus menores movimentos. As letras e músicas do albúm, Um Amor Infinito (um albúm de agradecimento a todos os públicos dos Madredeus), são simplesmente lindas! Sei que a crítrica se dividiu com o lançamento deste album (entre um «terramoto de liberdade musical», segundo palavras de Miguel Esteves Cardoso e um trabalho sem inovação a suplicar por renovação, para outros). Mas a música é algo de pessoal e íntimo, depende da sensibilidade do ouvinte e (sim é verdade) do seu estado de espírito. Por mim estou com o MEC!
De entre as várias que cantou em homenagem à cidade de Lisboa, porto de abrigo da banda, deixo a letra de uma das que mais gostei, ADORO LISBOA.
Morzinha, estou sempre consigo nesse elogio rasgado e permanente a Lisboa. Bem regressada à nossa cidade e obrigada poe ter trazido o céu azul de Lisboa para o Oriente...estava a fazer falta!


Adoro Lisboa... e sei que há muita gente que adora também.

Lisboa tem histórias de reis,
De mares e de selvas

Lisboa tem histórias de hotéis,
De espiões e de guerras

Lisboa tem lendas de heróis, Princesas, donzelas
Lisboa tem lendas do cais, Do fado e navalhas;

Lisboa tem a tradição, Dos bairros antigos
Vinho e sardinhas no verão à beira do rio
Lisboa tem os rés-do-chão, E as altas mansardas
E há que descer e subir, Por estreitas escadas

Adoro Lisboa, Eu quero-lhe bem,
Gosto de ver as gaivotas nos céus de Belém.

Adoro Lisboa, E as histórias que tem
E sei que há muita gente que adora também

Frase feminista do dia...

Não é que se aplique às elegantérrimas Bolhas, moi même e demais, mas está com graça:

"Tenho pneus sim, mas qual é o avião que não tem?"

As bolhas e a meteorologia

Bom dia!!!!
Não é de todo para nos gabar é mera constatação...Como sabem cheguei ontem à noite de Lisboa e hoje a manhã em Macau está fantástica, céu azul, temperatura amena e um sol super simpático!!!
O tempo em Lisboa estava igualmente cozzi pois mal cheguei cessaram todas as inundações que até ao momento alagaram o Portugal,todinho... Imaginem que nem sequer estava frio, não caiu um pingo e Lisboa, como sempre, estava linda! Aqui fica um conselho de degustação, não perca o restaurante Luca na Rua de Santa Marta... Não se vai arrepender!

Dada a situação meteorológica que acompanhou a je esta semana, eu perguntava aos nossos queridos leitores: Por acaso já repararam que mal aparece uma Bolha o tempo fica literalmente com resmas de luminosidade??? Por onde passamos fica bom tempo!!! Fazendo uma metáfora colorida, somos as nuances loiras do tempo chuvoso e cinzento! Verdade amigas Bolhas?

Um óptimo dia, um beijo e até mais.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Fim de semana animado

Não está cá a nossa Bolha-Mor-Cultural pelo que sinto no dever Bolhal de fazer um pequeno apanhado das actividades culturais a decorrer no burgo. Esta cidade é um não parar de acontecimentos e temos que nos desbobrar para podermos estar em todos, ou pelo menos nos mais “in”, “events”. Não pensem que não é com pena que alguns convites acabam numa gavetinha da cómoda Luís XIV...

Hoje temos um grande concerto, nada mais que os MadreDeus. Eles mesmos, o grupo mais internacional português, com incontáveis digressões mundiais e fãs pelo planeta todo, até no Japão! Vale a pena ir até ao Centro Cultural para ouvir a voz inesquecível da Teresa Salgueiro. É às 20.

Amanhã um evento mais local e mais adequado à época natalícia que se aproxima rapidamente: a Festa de Natal da Casa de Portugal. São benvindos os sócios e os não sócios. É a partir das 18.30 no 4.º andar da Torre de Macau. O evento conta com um pequeno espectáculo em que hum, tenho de o dizer,
+
a minha Bolhinha vai cantar, pelo que é mesmo a não perder. Há também rifas, loto, prémios fabulosos e claro o saudável convívio da comunidade portuguesa aqui residente no seu melhor.


Para Domingo sugiro uma ida a HK. É que é preciso dar um pontapé de saída para a azáfama natalícia e não devemos comprar para a semana o que podemos comprar já nesta! Além disso a cidade já deve estar com as famosas e espectaculares iluminações natalícias e vale sempre a pena ir espreitar...


Símbolo


Caras Bolhas, o casamento é e será um tema sempre "quente" no blog das Bolhas. É uma instituição à qual muitas de nós aderimos e outras estão para aderir. As que já estão do lado de cá da barreira, como eu, aplaudem a instituição e apenas veêm nela incontáveis vantagens, fonte de grandes alegrias (e claro, algumas tristezas mas afinal a vida é mesmo assim, não há rosas sem espinhos, lá diz o ditado) e momentos inesquecíveis. Também é verdade que todas tivemos a sorte (ou a sabedoria) de escolher uns Bolhões "comme il faut".

As Bolhas que me conhecem já se terão apercebido, sim, o Bolhão está ausente em trabalho e morro de saudades. Sou mesmo uma Bolha Lapa...

Deixo-vos aqui o símbolo do casamento aprovado pela ONU recentemente. Para as mais cépticas em relação a esta vetusta instituição, pode ser que a imagem valha mais que mil palavras...

Lisboa


Digo:
"Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas
-Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
- Digo para ver
Sophia de Mello Breyner Andresen

Como já perceberam estou em Lisboa. O céu continua azul, tempo fantástico e é tão bom voltar à casa de família. Parece que nada mudou, como se nunca de cá tivesse saído...

Beijos e até ao meu regresso, Bubbles!